Desta vez a menção honrosa vai para este texto de valter hugo mãe no blogue Da Literatura.
A fotografia por si só diz tudo, e tal como refere vhm, eu «Lembro-me de ver esta fotografia há bons anos, incrédulo como ainda hoje.»
Apêndice (muito a propósito):
Porém, recordo-me agora, o facto mais curioso que ocorreu com esse contraditório retrato, que emana radiações de genuína e adulterina lubricidade, foi a sua nomeação para o primeiro prémio da pretérita Noite da Má-Língua na SIC, que, na altura, contava com a apresentação da estridulosa Júlia Pinheiro e com os maledicentes Miguel Esteves Cardoso, Manuel Serrão, Alberto Pimenta e a jornalista já falecida Helena Sanches Osório. Se bem se lembram tanto o terrífico cenário, como o pungente troféu foram desenhados pelo hiperactivo Tomás Taveira.
Na semana seguinte, José Cid foi ao estúdio de Carnaxide com o objectivo de receber o prémio em directo no referido programa, e isto perante a aparente fleuma dos maledicentes de serviço e da histeria cacofónica de Júlia Pinheiro. Entre muita coisa que foi dita e outra que ficou por dizer, o saudoso MEC havia alegado que Cid tinha sentido a necessidade de expor o seu corpinho para mostrar que se tratava de facto de um homem inteiriço e não de um conjunto de peças deficientes. Depois, referiu que aquilo que ele escondia com o disco era equivalente à música que ele interpretava.
A fotografia por si só diz tudo, e tal como refere vhm, eu «Lembro-me de ver esta fotografia há bons anos, incrédulo como ainda hoje.»
Apêndice (muito a propósito):
Porém, recordo-me agora, o facto mais curioso que ocorreu com esse contraditório retrato, que emana radiações de genuína e adulterina lubricidade, foi a sua nomeação para o primeiro prémio da pretérita Noite da Má-Língua na SIC, que, na altura, contava com a apresentação da estridulosa Júlia Pinheiro e com os maledicentes Miguel Esteves Cardoso, Manuel Serrão, Alberto Pimenta e a jornalista já falecida Helena Sanches Osório. Se bem se lembram tanto o terrífico cenário, como o pungente troféu foram desenhados pelo hiperactivo Tomás Taveira.
Na semana seguinte, José Cid foi ao estúdio de Carnaxide com o objectivo de receber o prémio em directo no referido programa, e isto perante a aparente fleuma dos maledicentes de serviço e da histeria cacofónica de Júlia Pinheiro. Entre muita coisa que foi dita e outra que ficou por dizer, o saudoso MEC havia alegado que Cid tinha sentido a necessidade de expor o seu corpinho para mostrar que se tratava de facto de um homem inteiriço e não de um conjunto de peças deficientes. Depois, referiu que aquilo que ele escondia com o disco era equivalente à música que ele interpretava.
Cid inflamado responde, entornando o caldo e levando a que Júlia terminasse com o programa:
«Pois, eu pus um disco… Mas, ao Miguel bastaria uma caneta!»
MEC apenas não respondeu, mas ao mesmo tempo que se voltava para os seus companheiros, perguntou: «Mas o que é que ele está para ali a dizer? Não percebi!?»
«Pois, eu pus um disco… Mas, ao Miguel bastaria uma caneta!»
MEC apenas não respondeu, mas ao mesmo tempo que se voltava para os seus companheiros, perguntou: «Mas o que é que ele está para ali a dizer? Não percebi!?»
2 comentários:
bela memória
Confesso que revi esse episódio quando a extinta SIC-Gold o repetiu aí há uns 3 ou 4 anos.
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