…o Ensino Superior Público!
A notícia de hoje do Diário Económico «Cheque-ensino continua a dividir especialistas», pôs uma vez mais a nu a corporação de interesses que continua a pulular pelos estabelecimentos públicos de Ensino Superior em Portugal, enquanto se vai aniquilando o Ensino Superior Particular e Cooperativo.
O descalabro remonta a questões como o fraco crescimento demográfico em Portugal, que se começou a verificar a partir dos anos 80 do século XX, e, acima de tudo, ao “homem das paixões” António Guterres e os seus sucessivos ministros da pasta.
Bem à portuguesa, Guterres resolveu o problema dos numerus clausus, e da demagógica injustiça que daí advém, com o aumento desmesurado de vagas no subsector público da educação superior.
Qual de nós não chegou a ouvir – num tom ufano-paroquial – o antigo Primeiro-Ministro a gabar-se da elevada percentagem de candidatos ao ensino superior que entra nas universidades do Estado?
Por seu turno, a universidades e os institutos ditos privados vão sucumbindo numa lenta agonia provocada pelo regulador do sector que, simultaneamente, é seu concorrente, ou comporta-se como tal.
Será que os contribuintes saberão quanto custa ao erário público – logo, aos seus humildes bolsos – a frequência de um aluno num dos cursos ministrados pelo Estado nas suas universidades e nos seus politécnicos?
Será que os fiéis contribuintes – sujeitos passivos, por definição, mas nem tanto! – saberão que o Estado é assustadoramente ineficiente na administração dos recursos ligados ao sector do Ensino Superior?
Será que os pagadores de impostos saberão o custo por aluno que o Estado português suporta e que é abrangido pelo Orçamento de Estado em cada ano?
Em 2005, o «custo por aluno do ensino superior suportado pelo Orçamento de Estado (…) deverá acender aos 5.237 euros, mais quatro por cento do que ano passado (5.040 euros).»
Marçal Grilo e António Vitorino são contra a implementação do cheque-ensino – ler a notícia do DE.
Pudera! Nós pagamos o ócio dos senhores professores Catedráticos e Associados do ensino público, que leccionam entre 4 a 9 horas de aulas por semana e auferem vencimentos de topo de escalão na função pública – apenas um exemplo, um Professor Catedrático é equiparado a um Juiz Conselheiro em termos remuneratórios.
Depois vêm as endogamias, as cadeiras-fantasma, as fracas assiduidade e pontualidade, o incomportável contingente de alunos por turma, o desinteresse do agente porque o principal é o Estado – essa figura abstracta – e não o colega que o administra na altura, etc.
Enfim, este é o (E)estado do nosso ensino superior!
Não vale a pena negar as evidências, façam as vossas contas!
Que se compare o custo de um aluno a frequentar o ensino privado com o custo de um aluno num curso equivalente a frequentar o ensino público. Haverá surpresas? Claro que não? Mas na santa corporação jamais se poderá mexer!
Eu como contribuinte exijo: O Cheque-ensino já!
A notícia de hoje do Diário Económico «Cheque-ensino continua a dividir especialistas», pôs uma vez mais a nu a corporação de interesses que continua a pulular pelos estabelecimentos públicos de Ensino Superior em Portugal, enquanto se vai aniquilando o Ensino Superior Particular e Cooperativo.
O descalabro remonta a questões como o fraco crescimento demográfico em Portugal, que se começou a verificar a partir dos anos 80 do século XX, e, acima de tudo, ao “homem das paixões” António Guterres e os seus sucessivos ministros da pasta.
Bem à portuguesa, Guterres resolveu o problema dos numerus clausus, e da demagógica injustiça que daí advém, com o aumento desmesurado de vagas no subsector público da educação superior.
Qual de nós não chegou a ouvir – num tom ufano-paroquial – o antigo Primeiro-Ministro a gabar-se da elevada percentagem de candidatos ao ensino superior que entra nas universidades do Estado?
Por seu turno, a universidades e os institutos ditos privados vão sucumbindo numa lenta agonia provocada pelo regulador do sector que, simultaneamente, é seu concorrente, ou comporta-se como tal.
Será que os contribuintes saberão quanto custa ao erário público – logo, aos seus humildes bolsos – a frequência de um aluno num dos cursos ministrados pelo Estado nas suas universidades e nos seus politécnicos?
Será que os fiéis contribuintes – sujeitos passivos, por definição, mas nem tanto! – saberão que o Estado é assustadoramente ineficiente na administração dos recursos ligados ao sector do Ensino Superior?
Será que os pagadores de impostos saberão o custo por aluno que o Estado português suporta e que é abrangido pelo Orçamento de Estado em cada ano?
Em 2005, o «custo por aluno do ensino superior suportado pelo Orçamento de Estado (…) deverá acender aos 5.237 euros, mais quatro por cento do que ano passado (5.040 euros).»
Marçal Grilo e António Vitorino são contra a implementação do cheque-ensino – ler a notícia do DE.
Pudera! Nós pagamos o ócio dos senhores professores Catedráticos e Associados do ensino público, que leccionam entre 4 a 9 horas de aulas por semana e auferem vencimentos de topo de escalão na função pública – apenas um exemplo, um Professor Catedrático é equiparado a um Juiz Conselheiro em termos remuneratórios.
Depois vêm as endogamias, as cadeiras-fantasma, as fracas assiduidade e pontualidade, o incomportável contingente de alunos por turma, o desinteresse do agente porque o principal é o Estado – essa figura abstracta – e não o colega que o administra na altura, etc.
Enfim, este é o (E)estado do nosso ensino superior!
Não vale a pena negar as evidências, façam as vossas contas!
Que se compare o custo de um aluno a frequentar o ensino privado com o custo de um aluno num curso equivalente a frequentar o ensino público. Haverá surpresas? Claro que não? Mas na santa corporação jamais se poderá mexer!
Eu como contribuinte exijo: O Cheque-ensino já!
Sem comentários:
Enviar um comentário