quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Um irresistível apelo à pirataria

AtlânticoA renovada revista Atlântico, d’O Acidental Paulo Pinto Mascarenhas, já está nas bancas.
Hoje de manhã, enquanto tomava o meu café bem forte, olhei para o escaparate e lá estavam pelo menos 5 exemplares. Peguei num e folheei-o à pressa e saltou a este olhinhos que a terra há-de comer um texto sobre o último romance de Philip Roth – um dos meus favoritos de 2005. Num impulso pavloviano olhei para a capa à procura do preço… 3 euros… hum! Se a levar lá terei de ouvir a mesma ladainha de sempre «Não te chega o que gastas com as assinaturas de jornais e revistas, e as pequenas fortunas despendidas, quase que diariamente, na Fnac ou na Bertrand?».
Assim, paguei os 55 cêntimos pelo café e regressei a casa de mãos vazias, com a esperança bem portuguesa que o texto sobre Roth estivesse disponível de borla no sítio da revista.
Não está! Porra!
Porém, algo aconteceu entretanto. Enquanto navego nas páginas cibernéticas da Atlântico, encontro um artigo sem ligação que se designa por «A vergonha humana: The Brooklyn Follies».
Auster, será Auster? Como é que se me escapou hoje de manhã?
Neste momento, enquanto escrevo esta frase, para a postar no meu blogue, já me vou preparando para sair, chegar ao café e largar 3 euros – fora ao carioca de limão que vou pedir, já que por hoje basta de cafeína.
Quanto a comentários sobre o conteúdo, resta-me dizer: até já!

Nota: o título deste texto fica a dever-se ao facto de que o apelo googliano saiu obviamente gorado.

1 comentário:

Anónimo disse...

Lá vai a Maria dar-te cabo do canastro. E eu aqui estarei para apoiá-la!