…de uma das melhores escritoras americanas vivas, que permanece uma quase desconhecida neste pobre país de pseudoliteratos – pelo menos a maioria sabe que é casada com Paul Auster –, talvez ignorada por uma editora que alterou os seus princípios pela via das selváticas fusões.
Deixo aqui ficar uma citação de um dos melhores livros que li na minha vida (já de três dúzias…), em jeito de serviço público e contra a snobeira provinciana, tão portuguesinha, que por aí prospera do “eu não leio traduções” (será que leram Tchekhov, Gogol, Dostoievski em russo?):
Deixo aqui ficar uma citação de um dos melhores livros que li na minha vida (já de três dúzias…), em jeito de serviço público e contra a snobeira provinciana, tão portuguesinha, que por aí prospera do “eu não leio traduções” (será que leram Tchekhov, Gogol, Dostoievski em russo?):
«(…) para ele, as histórias eram como o sangue que corria ao longo de um corpo – caminhos de uma vida.»
Siri Hustvedt, Aquilo que Eu Amava, pág. 17.
[Porto: Asa, 1.ª edição, Outubro de 2005, 412 pp.; tradução de José Vieira de Lima; obra original: What I Loved, 2003.]
2 comentários:
"Um dos melhores livros que li na minha vida" -isso mesmo!
Abraço,
Foi um daqueles (raros) livros, meu caro Lutz, cujo espectro me assombrou durante um largo período de tempo (e ainda persiste nas minhas rememorações literárias).
Um grande abraço,
André
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