Depois da expectativa, quiçá deliberadamente criada pelo inefável Secretário permanente da Academia Sueca, eis o Prémio Nobel da Literatura de 2008:
Jean-Marie Gustave Le Clézio
(n. 1940, Nice, França, a 13 de Abril)
«Autor de novas paragens, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma humanidade mais além e subjacente à civilização dominante.» [tradução: AMC]
Obras de J.M.G. Le Clézio editadas em Portugal:
- O Processo de Adão Pollo (Le Procès-verbal, 1963), obra editada pela Europa-América - 1.ª obra do autor, vencedora do prestigiado prémio literário francês Renaudot;
- A febre (La fièvre, 1965), obra editada pela Ulisseia – contos e narrativas;
- Índio branco (Haï, 1971), obra editada pela Fenda;
- Deserto (Désert, 1980), obra editada pela Dom Quixote;
- O caçador de tesouros (Le chercheur d'or, 1985), obra editada pela Assírio & Alvim;
- Estrela errante (Étoile errante, 1992), obra editada pela Dom Quixote;
- Diego e Frida (Diego et Frida, 1995), obra editada pela Relógio D'Água – não-ficção, biografia sobre a relação amorosa tempestuosa da pintora mexicana Frida Kahlo e o muralista mexicano Diego Rivera.
Nota: O Eduardo acertou em cheio e desperdiçou o "14/1" da casa de apostas britânica Ladbrokes (o Da Literatura contém uma mini-biografia).
4 comentários:
quem?
Pois...
Deve ter 2 ou 3 romances editados em Portugal que nunca li
Um tanto decepcionante a escolha deste ano. Poderíamos citar dezenas de nomes mais apropriados, americanos ou não. De qualquer forma como você comentou lá no meu mundo, a maioria dos nossos autores favoritos nunca ganharam o Nobel.
É isso mesmo, meu caro Kovacs.
É curioso que tinha a ideia de dispor de pelo menos uma obra do Clézio na minha biblioteca (na secção "ainda por ler"). Procurei, e de facto tinha O Caçador de Tesouros; e, pela etiqueta, foi comprado na Feira do Livro de Gaia no mês de Agosto, antes de férias (como anda a minha cabeça).
Obrigado pelas palavras desmerecidas que vc pôs lá no seu mundo.
Um abraço,
André
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