Um líder, segundo as diversas teorias organizacionais e da liderança – não entrado aqui com as teorias e aplicações de organização laboral e das relações industriais de Taylor, Fayol, Mayo, Deming, Juran, McGregor, Ouchi, etc. –, é alguém que investido de um poder formal e/ou informal assume a condução dos destinos de um grupo de trabalho com vista à consecução de determinado fim e à concretização de determinadas metas propostas inicialmente.
O Sr. Scolari deu-nos uma aula sobre a significação de uma cadeia hierárquica transmutada para o papel para o convencional organigrama, destrinçado as relações de domínio vertical, com jactancioso ênfase à posição de 2.º responsável hierárquico atribuída pela FPF ao todo-poderoso seleccionador nacional.
Um líder é o principal responsável pelos êxitos de um grupo que se arroga do respectivo comando. Porém, deverá ser o primeiro a escrutinar os fracassos desse mesmo grupo quando as metas propostas não foram atingidas.
Esse senhor – o principal responsável, segundo afirmou – deveria, agora, num acto de humildade e até de honestidade intelectual assumir-se como o principal derrotado com os parcos resultados alcançados pela selecção de futebol nacional de sub-21.
É fácil assumir as prerrogativas de uma liderança quando estas lhe foram formalmente atribuídas. É fácil criticar o trabalho dos outros à distância de 500 km e discutir as escolhas, as tácticas e a avaliação dos adversários.
Agora, o carácter de um líder mede-se, sobretudo, no momento em que, não sendo atingidos os objectivos, há a necessidade de publicamente se assumir a derrota, agravada pelas declarações terroristas feitas a um grupo de trabalho constituído exclusivamente por jovens dos 18 aos 23 anos. E no caso do Sr. Scolari a assumpção da mea culpa devia desde já ser concretizada por iniciativa própria ou por imposição da figura de topo da estrutura, Gilberto Madaíl. Caso contrário, sem sequer darem conta disso – tal é a soberba e a autocracia –, Scolari e Madaíl expuseram-se de forma suicida ao duro escrutínio de um povo que ousaram tratar de estúpido e ignorante, com sobranceria quanto baste e lições de patriotismo primário, parolo e fraco de espírito.
O Sr. Scolari deu-nos uma aula sobre a significação de uma cadeia hierárquica transmutada para o papel para o convencional organigrama, destrinçado as relações de domínio vertical, com jactancioso ênfase à posição de 2.º responsável hierárquico atribuída pela FPF ao todo-poderoso seleccionador nacional.
Um líder é o principal responsável pelos êxitos de um grupo que se arroga do respectivo comando. Porém, deverá ser o primeiro a escrutinar os fracassos desse mesmo grupo quando as metas propostas não foram atingidas.
Esse senhor – o principal responsável, segundo afirmou – deveria, agora, num acto de humildade e até de honestidade intelectual assumir-se como o principal derrotado com os parcos resultados alcançados pela selecção de futebol nacional de sub-21.
É fácil assumir as prerrogativas de uma liderança quando estas lhe foram formalmente atribuídas. É fácil criticar o trabalho dos outros à distância de 500 km e discutir as escolhas, as tácticas e a avaliação dos adversários.
Agora, o carácter de um líder mede-se, sobretudo, no momento em que, não sendo atingidos os objectivos, há a necessidade de publicamente se assumir a derrota, agravada pelas declarações terroristas feitas a um grupo de trabalho constituído exclusivamente por jovens dos 18 aos 23 anos. E no caso do Sr. Scolari a assumpção da mea culpa devia desde já ser concretizada por iniciativa própria ou por imposição da figura de topo da estrutura, Gilberto Madaíl. Caso contrário, sem sequer darem conta disso – tal é a soberba e a autocracia –, Scolari e Madaíl expuseram-se de forma suicida ao duro escrutínio de um povo que ousaram tratar de estúpido e ignorante, com sobranceria quanto baste e lições de patriotismo primário, parolo e fraco de espírito.
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