O Henrique aguçou-me o apeti… a vontade de discorrer.
C, 3.ª letra do alfabeto; se vitamina é ácido entrava-escorbuto; se símbolo químico é carbono que é elemento orgânico no qual, fatalmente, nos vamos transformar um dia.
C é a inicial do nome daquela que comigo quis concluir a vida – diferente de acabar com ela (vida), que isso é dos padecedores de gamofobia.
Porém, C no nosso idioma é fonte de muita obscenidade – se Freitas, licenciosidade.
Quase tudo que na Cama praza começa por C, seja qual for a orientação que dermos aos órgãos, seja qual for o gozo que deles se retira.
A minha escolha não significa que seja a preferência para o comum dos mortais e que, simultaneamente, repudie a diferença, porque é um direito de terceiros que não interfere com a minha liberdade de poder escolher a C; até bem pelo contrário, alargou-me o leque de opções, todo um manancial de grandezas e de atavios que povoam de lubricidade um cérebro tipicamente receptivo ao desembaraço da testosterona pelos fundilhos agrilhoada.
Já que dela viemos, é para ela que alguns de nós querem voltar.
Não a refiro, chamo-lhe só C. Exorto-a mas enrubesço na hora que dela, em público, quero falar. Até porque C é, por si só, uma palavra de fonética resvaladiça, que nos enche a boca numa violência palatal. C é glótica, é um signo semiótico.
É significante e significado, está aí onde dizes Henrique e, melhor ainda, está onde um homem, consentido, quiser!
C, 3.ª letra do alfabeto; se vitamina é ácido entrava-escorbuto; se símbolo químico é carbono que é elemento orgânico no qual, fatalmente, nos vamos transformar um dia.
C é a inicial do nome daquela que comigo quis concluir a vida – diferente de acabar com ela (vida), que isso é dos padecedores de gamofobia.
Porém, C no nosso idioma é fonte de muita obscenidade – se Freitas, licenciosidade.
Quase tudo que na Cama praza começa por C, seja qual for a orientação que dermos aos órgãos, seja qual for o gozo que deles se retira.
A minha escolha não significa que seja a preferência para o comum dos mortais e que, simultaneamente, repudie a diferença, porque é um direito de terceiros que não interfere com a minha liberdade de poder escolher a C; até bem pelo contrário, alargou-me o leque de opções, todo um manancial de grandezas e de atavios que povoam de lubricidade um cérebro tipicamente receptivo ao desembaraço da testosterona pelos fundilhos agrilhoada.
Já que dela viemos, é para ela que alguns de nós querem voltar.
Não a refiro, chamo-lhe só C. Exorto-a mas enrubesço na hora que dela, em público, quero falar. Até porque C é, por si só, uma palavra de fonética resvaladiça, que nos enche a boca numa violência palatal. C é glótica, é um signo semiótico.
É significante e significado, está aí onde dizes Henrique e, melhor ainda, está onde um homem, consentido, quiser!
4 comentários:
Chamaria a este belíssimo naco de prosa um texto entumescido.
Um abraço.
Leia-se entumecido, claro.
Caro AMC, nas margens do aro e do AM se encontra C. Sempre em registo FM, que é como quem diz: onde um homem, consentido, se lê.
Saúde,
(e parabéns pela dobradinha)
Sniper, aprumado como um totem!
Henrique, é o que dá meter-me com poetas... bravo!
Um abraço para cada um
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