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Portugal, esse peculiar país que lhe dá guarida e que baixa as orelhas enquanto o pavão – com fama de sargento – lhe cospe em cima, só irá ao mundial porque Scolari cá esteve e lá estará… Foi o homem que nos devolveu a auto-estima, o amor à bandeira e ao hino, à pátria dos feitos históricos e dos seus avós temerários e egrégios – apesar de a maioria julgar que se refere à devoção confessional de um país, de igreja – e que portanto foi acreditado de um poder divinatório inquestionável, do mando e do desmando, da irrefutabilidade das suas opções. Precisávamos disso, de uma Némesis que pelo mal equilibra as forças na eterna luta com o bem. O justiceiro intransigente e autoritário, que trouxe a justiça a este mundo de pagãos carregados de mácula ou do mal do século, que confunde o bem com a imagem que o próprio espelho reflecte quando por ele passa.
Vou aguardar por amanhã, porém tenho a firme convicção da concretização das minhas certezas.
Só precisarei de não ouvir dois nomes: Moutinho e Quaresma. Amanhã (hoje), depois do índex dos preteridos, materializarei em HTML as minhas revolta e inquietação.
A ler:
- Este Post Scriptum do Rodrigo Adão da Fonseca;
- «Quaresma», por Sérgio Lavos;
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