domingo, 8 de janeiro de 2006

Repousam em fila de espera…

Ainda sobre o tema central do caderno do Público Mil Folhas de ontem, pude verificar que cerca de 10 livros repousam em inquieta expectativa com a possibilidade de os poder folhear e, assim, impor-lhes a minha assinatura e a data de início de leitura – de acordo com as minhas práticas de leitor zeloso com o património literário e obsessivo com os momentos na linha do tempo em que foram por mim esquadrinhados.
Assim, cabe-me mencionar esse decaedro que se vai empoeirando – embora por pouco tempo – na minha estante dedicada aos “Livros em Espera”:

  • (5 menções) – “Paris Nunca se Acaba”, Enrique Vila-Matas, Teorema – 4.º classificado na categoria “Ficção Estrangeira” e escolha de Francisco José Viegas, Gonçalo M. Tavares, Rodrigo Guedes de Carvalho, Rui Vieira
  • (4 menções) – “Doidos e Amantes”, Agustina Bessa-Luís, Guimarães – 2.º classificado na categoria “Ficção Portuguesa” e escolha de Fernando Pinto do Amaral, Inês Pedrosa, Nuno Crato
  • (4 menções) – “Os Emigrantes”, W. G. Sebald, Teorema – 5.º classificado na categoria “Ficção Estrangeira” e escolha de Gonçalo M. Tavares, João Barrento, Rui Tavares
  • (3 menções) – “A Formosa Pintura do Mundo”, Frederico Lourenço, Cotovia – 9.º classificado na categoria “Ficção Portuguesa” e escolha de Alexandra Andrade, Fernando Pinto do Amaral
  • (3 menções) – “A Casa Quieta”, Rodrigo Guedes de Carvalho, Dom Quixote – 5.º classificado na categoria “Ficção Portuguesa” e escolha de Mário Cláudio, Rosa Lobato Faria
  • (2 menções) – “No Coração Desta Terra”, J. M. Coetze, Dom Quixote – 9.º classificado na categoria “Ficção Estrangeira” e escolha de Cristina Silva
  • (2 menções) – “As Perturbações do Pupilo Törless”, Robert Musil, Dom Quixote – escolha de Hélia Correia, Rodrigo Guedes de Carvalho
  • (1 menção) – “As Velas Ardem Até ao Fim”, Sandor Márai, Dom Quixote – escolha de Richard Zimmler
  • (1 menção) – “À Espera no Centeio”, J. D. Salinger, Difel – 8.º classificado na categoria “Ficção Estrangeira”
Hoje mesmo encetei o primeiro da lista – brilhante, até agora! –, embora ela não deva ser exaurida até meados deste ano! Há outros à espera com um enorme sinal de prioridade. Um deles em especial, que me foi oferecido neste Natal por dois queridos amigos com o extremoso propósito de me fazerem derrubar o espesso muro de betão do preconceito para com um laureado autor português, cujos pensamentos e atitudes públicas me causam urticária e me suscitam um forte impulso de lhe vociferar “Todos os Nomes”.

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