Nos últimos dias escrevi dois textos (aqui e aqui) que começavam com uma afirmação proferida há pouco mais de três anos por um notável professor do MIT:
«Não há nada pior do que um espírito fértil desperdiçado!»
Esta frase foi enunciada por Michael Athans a propósito da sua experiência como professor visitante no Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico.
Athans, enquanto por cá andou, escreveu um artigo lapidar que poderia ter funcionado como uma pedrada no charco se as nossas estagnadas elites universitárias, exímios curadores dos seus feudos, não o tivessem pura e simplesmente ignorado, com o auxílio complacente das diversas entidades governativas que, apesar de ter sido criado um Ministério exclusivamente dedicado ao Ensino Superior, não têm a coragem de se intrometer nos interesses instalados e de tocar nos privilégios adquiridos por alguns quando em terra de cegos apenas tinham um olho.
No meu texto anterior falei-vos da famosa pirâmide hierárquica em Portugal. Athans refere isso mesmo no seu artigo, veja-se a infografia retirada do artigo, quando se comparam dois centros de investigação: um português e o outro americano.
«Não há nada pior do que um espírito fértil desperdiçado!»
Esta frase foi enunciada por Michael Athans a propósito da sua experiência como professor visitante no Instituto de Sistemas e Robótica do Instituto Superior Técnico.
Athans, enquanto por cá andou, escreveu um artigo lapidar que poderia ter funcionado como uma pedrada no charco se as nossas estagnadas elites universitárias, exímios curadores dos seus feudos, não o tivessem pura e simplesmente ignorado, com o auxílio complacente das diversas entidades governativas que, apesar de ter sido criado um Ministério exclusivamente dedicado ao Ensino Superior, não têm a coragem de se intrometer nos interesses instalados e de tocar nos privilégios adquiridos por alguns quando em terra de cegos apenas tinham um olho.
No meu texto anterior falei-vos da famosa pirâmide hierárquica em Portugal. Athans refere isso mesmo no seu artigo, veja-se a infografia retirada do artigo, quando se comparam dois centros de investigação: um português e o outro americano.
Fonte: Athans, Michael (2002)
Para reflectir!
(continua)
Referências bibliográficas:
ATHANS, Michael (2002), “Universidades portuguesas: por que não as melhores?”, Gazeta de Física, vol.25, fascículo 1, Abril, pp. (?) Disponível na Internet aqui (em versão PDF) (texto traduzido por Florbela Meireles, com revisão de Carlos Fiolhais e Carlos Pessoa).
ATHANS, Michael (2002), “Portuguese research universities: why not the best?”, Economia e Gestão Global - Global Economics and Management Review, vol.7, n.1, pp. 121-139
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