«Cleveland: 1935. Eliot Ness, engalanado com o seu ainda recente e lendário triunfo sobre Al Capone e os seus associados, aponta a mira para Cleveland e parte numa cruzada em que se confirma, e por vezes até ultrapassa, os seus feitos passados. Corpos desmembrados começam a aparecer numa determinada área do Lago Erie Sound. Os seus torsos decapitados não deixam qualquer pista sobre a sua identidade ou o motivo da sua morte. Eliot Ness e o seu garrido bando denominado por “Os Desconhecidos” perseguiram o assassino palmilhando o submundo de Cleveland durante anos. Tudo o que publicamente se sabe é que ele jamais foi capturado. Mas o que se sucedeu na realidade revelou-se ainda mais chocante.» [tradução: AMC]
O que acabaram de ler é a sinopse que acompanhou a promoção da “novela gráfica” (ou novela em banda desenhada), ilustrada pelo famoso desenhador de “Comics” Brian Michael Bendis e escrita em parceria com Marc Andreyko, intitulada Torso.
Publicada inicialmente em seis fascículos entre 1998 e 1999, a novela foi posteriormente editada num só volume, que viria a incluir as imagens reais dos torsos mutilados, retratando os verídicos e sangrentos acontecimentos, ocorridos em Cleveland no Estado do Ohio, entre 1935 e 1938, que redundaram em 13 vítimas. Os corpos surgiam à luz do dia decapitados e desmembrados por um assassino em série que escapou, sucessiva e, pelo menos, publicamente, às malhas da justiça. No entanto, a súbita interrupção dos crimes em simultâneo com o internamento voluntário num hospital psiquiátrico de um homem, médico-legista de profissão, bem relacionado politicamente e parente de um adversário declarado de Ness, curiosamente de apelido Sweeney, a quem Ness atribuiu o nome de código “Gaylord Sundheim” – estranha associação entre o apelido e as práticas sanguinárias, com um nome de código muito próximo do dramaturgo Sondheim que inspirou Burton –, que chumbou por duas vezes no teste do polígrafo, parecia indicar uma resolução próxima e definitiva para os misteriosos crimes. Ness mudou-se para Washington, D.C. em 1942, e o caso foi encerrado.
Mais uma série de crimes por resolver, que antecedeu 30 anos os conhecidos Crimes do Zodíaco no Estado da Califórnia… e é bem possível, a fazer fé nos boatos que correm pela imprensa sediada em Hollywood, que se repita a receita cinematográfica, encerrando-se uma desejada trilogia… (desde que se afaste de uma vez por todas – queira Deus ou alguém por Ele – o cenário de um arriscado embarque num projecto fílmico-gastronómico já tentadoramente proposto a Mr. F. por Keanu Reeves).
O que acabaram de ler é a sinopse que acompanhou a promoção da “novela gráfica” (ou novela em banda desenhada), ilustrada pelo famoso desenhador de “Comics” Brian Michael Bendis e escrita em parceria com Marc Andreyko, intitulada Torso.
Publicada inicialmente em seis fascículos entre 1998 e 1999, a novela foi posteriormente editada num só volume, que viria a incluir as imagens reais dos torsos mutilados, retratando os verídicos e sangrentos acontecimentos, ocorridos em Cleveland no Estado do Ohio, entre 1935 e 1938, que redundaram em 13 vítimas. Os corpos surgiam à luz do dia decapitados e desmembrados por um assassino em série que escapou, sucessiva e, pelo menos, publicamente, às malhas da justiça. No entanto, a súbita interrupção dos crimes em simultâneo com o internamento voluntário num hospital psiquiátrico de um homem, médico-legista de profissão, bem relacionado politicamente e parente de um adversário declarado de Ness, curiosamente de apelido Sweeney, a quem Ness atribuiu o nome de código “Gaylord Sundheim” – estranha associação entre o apelido e as práticas sanguinárias, com um nome de código muito próximo do dramaturgo Sondheim que inspirou Burton –, que chumbou por duas vezes no teste do polígrafo, parecia indicar uma resolução próxima e definitiva para os misteriosos crimes. Ness mudou-se para Washington, D.C. em 1942, e o caso foi encerrado.
Mais uma série de crimes por resolver, que antecedeu 30 anos os conhecidos Crimes do Zodíaco no Estado da Califórnia… e é bem possível, a fazer fé nos boatos que correm pela imprensa sediada em Hollywood, que se repita a receita cinematográfica, encerrando-se uma desejada trilogia… (desde que se afaste de uma vez por todas – queira Deus ou alguém por Ele – o cenário de um arriscado embarque num projecto fílmico-gastronómico já tentadoramente proposto a Mr. F. por Keanu Reeves).
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