O Ivan Walden… perdão, Nunes, escreveu este naco de prosa no seu blogue A Praia – o qual passará a constar da minha lista na actualização prometida para hoje [chegou-me ao conhecimento via Vasco M. Barreto's A Memória Inventada]:
«Não gostar do Benfica (para além dos aspectos éticos), é questão de vizinhança; não gostar do Porto é xenofobia, trata-se de um clube estrangeiro.»
Não, Ivan não vive nos bosques! Vive na Grande Urbe – Lisboa que, em boa verdade, é uma cidade que ¡me encanta! – e nunca desfrutou da companhia mais íntima de um notável portista, assim compreendo a xenofobia e depreendo que os considere alienígenas – em sentido lato – ou uma tribo talvez a perscrutar à laia de David Livingstone.
Eu, em tempo idos – e vou confessar-me –, na mais pura das realidades, não conhecia sportinguistas – nos ciclos restritos da família, dos amigos e dos colegas! Porém, tudo isso mudou a partir dos meus 13-14 anos, na minha fase ontogenética de amadurecimento. Ou seja, fui-me socializando, dei novos mundos ao meu mundo – que, assustadoramente, se estendia para lá do meu quarto –, e lá os comecei a encontrar sportinguistas e com eles a privar de perto, mantendo laços estreitos de amizade com muitos deles até aos dias de hoje – em idade capicua que foi a de Cristo crucificado.
Mas na minha ainda curta vivência terráquea, a mais fina das ironias acabou por pintar a letras de ouro a minha biografia. Philip Roth escreveu o notável livro «Casei com um Comunista». (Não, não esperem por essa! No meu contrato matrimonial não existe a contraparte comunista e muito menos um ele!) No meu caso, há quase 9 anos, poderia ter escrito «Casei com uma Sportinguista» e tem sido uma experiência deveras aberta e interessante, com uma única excepção a essa regra de livre debate: a doutrinação da nossa filha – agora com 2 anos e meio –, que já é sócia do FCP desde os 3 meses de idade – não fosse o diabo (ou, neste caso, o Rei Lagarto – Jim Morrison!?) tecê-las!
Ao Ivan recomendo a leitura do livro de Huxley, essencialmente pelo título, «Admirável Mundo Novo» e porque não, também por parte do enredo, a viagem de Lenina e de Bernard Marx a Malpaís, onde conhecem o selvagem miscigenado John, que será a fonte de todos os problemas!
Eu, em tempo idos – e vou confessar-me –, na mais pura das realidades, não conhecia sportinguistas – nos ciclos restritos da família, dos amigos e dos colegas! Porém, tudo isso mudou a partir dos meus 13-14 anos, na minha fase ontogenética de amadurecimento. Ou seja, fui-me socializando, dei novos mundos ao meu mundo – que, assustadoramente, se estendia para lá do meu quarto –, e lá os comecei a encontrar sportinguistas e com eles a privar de perto, mantendo laços estreitos de amizade com muitos deles até aos dias de hoje – em idade capicua que foi a de Cristo crucificado.
Mas na minha ainda curta vivência terráquea, a mais fina das ironias acabou por pintar a letras de ouro a minha biografia. Philip Roth escreveu o notável livro «Casei com um Comunista». (Não, não esperem por essa! No meu contrato matrimonial não existe a contraparte comunista e muito menos um ele!) No meu caso, há quase 9 anos, poderia ter escrito «Casei com uma Sportinguista» e tem sido uma experiência deveras aberta e interessante, com uma única excepção a essa regra de livre debate: a doutrinação da nossa filha – agora com 2 anos e meio –, que já é sócia do FCP desde os 3 meses de idade – não fosse o diabo (ou, neste caso, o Rei Lagarto – Jim Morrison!?) tecê-las!
Ao Ivan recomendo a leitura do livro de Huxley, essencialmente pelo título, «Admirável Mundo Novo» e porque não, também por parte do enredo, a viagem de Lenina e de Bernard Marx a Malpaís, onde conhecem o selvagem miscigenado John, que será a fonte de todos os problemas!
Ivan, não me leve a mal: eu fundamentalista me confesso!
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