Paulo Pinto Mascarenhas anunciou, «agora a sério», o fim do blogue que fundou O Acidental.
PPM referiu que a decisão pelo encerramento já se encontrava «há muito amadurecida – ainda antes do fim d' O Espectro».
PPM diz de forma clara que a decisão teve que ver com algum estafamento – que aliás já vinha anunciando – do modelo actual da blogosfera, «já deu o que tinha a dar e é preciso mudar alguma coisa para que não fique tudo na mesma», afastando liminarmente a hipótese da existência de outra causa que não essa, alertando para esse facto os «adeptos das teorias da conspiração».
Um conspirador, normalmente, trabalha em meras conjecturas, partindo de determinados sinais que, dado o estado de exaltação permanente, são interpretados sem qualquer objectividade e extrapolados, por acinte, para todo o universo. Um conspirador é, simultaneamente, um indutor e um doutrinador que carece de prosélitos, como de pão para a boca.
Ora, não me revendo eu nessas características, e não sendo de forma alguma um obsessivo-compulsivo, começo a detectar a existência de alguma correlação entre algumas prédicas do Pai dos Mandamentos e a desistência de blogues da, agora parametrizada, blogosfera ou, então, no caso da não desistência, um menor entusiasmo na publicação de textos – que perdem a capacidade de sedução de leitores –, ou o simples desleixo e incúria do próprio blogue.
Começa a haver uma base empírica para o modelo.
Assim, falo nalgumas vítimas de ataques, sendo sobejamente conhecidos os casos d’O Espectro e da Grande Loja. No caso d’O Acidental lembro-me perfeitamente do ataque – por vias travessas – que se materializou no infeliz epíteto postado à revista Atlântico: «obscura».
No preciso momento em que escrevo este texto, o aguilhão acusatório – repleto de verrina – está voltado para o Eduardo Pitta e para o Francisco José Viegas.
Em boa verdade vos digo, o dia do abrupto juízo final está próximo: o Pai manda e os filhos obedecem, com toda a parcimónia que se lhes exige!
Assim, falo nalgumas vítimas de ataques, sendo sobejamente conhecidos os casos d’O Espectro e da Grande Loja. No caso d’O Acidental lembro-me perfeitamente do ataque – por vias travessas – que se materializou no infeliz epíteto postado à revista Atlântico: «obscura».
No preciso momento em que escrevo este texto, o aguilhão acusatório – repleto de verrina – está voltado para o Eduardo Pitta e para o Francisco José Viegas.
Em boa verdade vos digo, o dia do abrupto juízo final está próximo: o Pai manda e os filhos obedecem, com toda a parcimónia que se lhes exige!
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