«Mijo no restaurante do Canal-Caveira, decidiu ele, numa retrete nauseabunda atulhada de merda imemorial dos comensais, que deixa na loiça dedadas arrastadas e sujas de Arquivo de Identificação, que nenhuma água limpará. Mijo no restaurante do Canal-Caveira, onde me sentarei diante do bife do ano passado com fastio do ano passado nas tripas, recusando as batatas fritas da travessa num enjoo imenso.»*
Retribuo o abraço, ressalvando, todavia, que essa chusma mencionada no texto me arrepia até os pelitos mais grossos – pronto, os púbicos, porra!
Porém, esses quadrilheiros não são os únicos! Mesmo as tais cigarritas já são embriões de formiguitas que labutam, num esforço hercúleo e incessante, pelo mimetismo dessa desenfreada marabunta.
Não, não vou nomear!
Só vou deixar aqui um fio para desatar meada – e que não fala de “unhas”, nem de “máquinas fotográficas”, deixo a clorofila em paz:
W essa semivogal labiovelar, muitas vezes designada em Portugal por “Duplo V”, logo V e V dá VV, W.
* In «Conhecimento do Inferno», de António Lobo Antunes. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 14.ª edição (1.ª edição ne varietur), Novembro de 2004, pág. 141
Porém, esses quadrilheiros não são os únicos! Mesmo as tais cigarritas já são embriões de formiguitas que labutam, num esforço hercúleo e incessante, pelo mimetismo dessa desenfreada marabunta.
Não, não vou nomear!
Só vou deixar aqui um fio para desatar meada – e que não fala de “unhas”, nem de “máquinas fotográficas”, deixo a clorofila em paz:
W essa semivogal labiovelar, muitas vezes designada em Portugal por “Duplo V”, logo V e V dá VV, W.
* In «Conhecimento do Inferno», de António Lobo Antunes. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 14.ª edição (1.ª edição ne varietur), Novembro de 2004, pág. 141
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