segunda-feira, 10 de abril de 2006

Basta!


Parafraseando o título da capa da revista The Economist desta semana, referindo-se a outro assunto.

Proliferam como cogumelos ou como reverberações de nauseabunda submissão: o todo pela parte e parte pelo todo!
Faz-me lembrar as tardes de Verão no Douro, onde assistia ao corrupio das pudicas e cândidas damas nativas, que recorriam, numa desenfreada histeria, ao ouvido paciente da minha mãe, soltando as repulsivas línguas de maledicência viperina e boçal.
E como batiam... Batiam, com auto elogios à nobreza de carácter e à devoção cristã do amor pelo outro!
Batiam e batiam com a mão no peito e eu só lhes desejava que aqueles esternos lhes rebentassem naqueles negros e repelentes buços por aparar.

Futebol, só quando houver realizações – matemáticas, claro!

Até lá, mudo e quedo!

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