Escrevi este título sem invectivas e recuos. Sem que um febril estado de arrependimento me compelisse a apagar de imediato essa palavra que pressupõe um sentimento que já existiu e que, porventura, de forma abrupta desapareceu deixando o sabor amargo do ressentimento que, com o tempo, se transformará no simples olvido – esse é o lado negro do amor; neste mundo binário, de contrários que se atraem e se repelem com as mesmas energia e destreza.
Decorreram apenas quatro ou cinco minutos, mas pareceram-me cem. O cursor cintila sobre a folha em branco. Não sei como começar… e assim começo, porque não é um início é um meio que me conduz ao fim de descrever os sentimentos que me envolveram num manto de silêncio, um nó na garganta, quando fechei, em definitivo, as páginas de «Mulher em Branco», de Rodrigo Guedes de Carvalho.
O livro relata esse lado obscuro do amor, que é finito, felizmente invisível quando embarcamos de forma desabrida nas teias da emoção pura. Porém, mais cedo ou mais tarde, essa sombra emergirá e, como tudo na vida, ele também finda e esse fim é dor e mais dor… só ela parece ficar, aniquilando todo um espectro iridescente de sentimentos.
O estado de desamor implica uma ruptura prévia e irreparável que se fez de um pequeno nada. De um bocejo, de um hiato de tempo correspondente a um abanão de asas de um colibri. Depois… só as trevas, uma negridão inquietante interrompida por imagens, por manchas de rememorações obstinadas e doentias: em que parte da história falhei? Não, espera, não fui só eu? Sim, não fui eu? Tu é que falhaste…
Neste livro, Rodrigo Guedes de Carvalho captou o arcano do desamor usando um leque aparentemente complexo de relacionamentos que, na realidade, não é nada mais do que a imitação da própria vida, da espécie humana no seu quotidiano mais fútil, frugal e mesquinho.
Ler este «Mulher em Branco» é um exercício de leitura inesquecível, pela dureza da constatação dessa realidade nua e crua, escrita com uma leveza de mágico!
Ao contrário de «A Casa Quieta», tenho a firme convicção de que este livro, mesmo com o inexorável passar do tempo, me ficará eternamente gravado na memória.
Decorreram apenas quatro ou cinco minutos, mas pareceram-me cem. O cursor cintila sobre a folha em branco. Não sei como começar… e assim começo, porque não é um início é um meio que me conduz ao fim de descrever os sentimentos que me envolveram num manto de silêncio, um nó na garganta, quando fechei, em definitivo, as páginas de «Mulher em Branco», de Rodrigo Guedes de Carvalho.
O livro relata esse lado obscuro do amor, que é finito, felizmente invisível quando embarcamos de forma desabrida nas teias da emoção pura. Porém, mais cedo ou mais tarde, essa sombra emergirá e, como tudo na vida, ele também finda e esse fim é dor e mais dor… só ela parece ficar, aniquilando todo um espectro iridescente de sentimentos.
O estado de desamor implica uma ruptura prévia e irreparável que se fez de um pequeno nada. De um bocejo, de um hiato de tempo correspondente a um abanão de asas de um colibri. Depois… só as trevas, uma negridão inquietante interrompida por imagens, por manchas de rememorações obstinadas e doentias: em que parte da história falhei? Não, espera, não fui só eu? Sim, não fui eu? Tu é que falhaste…
Neste livro, Rodrigo Guedes de Carvalho captou o arcano do desamor usando um leque aparentemente complexo de relacionamentos que, na realidade, não é nada mais do que a imitação da própria vida, da espécie humana no seu quotidiano mais fútil, frugal e mesquinho.
Ler este «Mulher em Branco» é um exercício de leitura inesquecível, pela dureza da constatação dessa realidade nua e crua, escrita com uma leveza de mágico!
Ao contrário de «A Casa Quieta», tenho a firme convicção de que este livro, mesmo com o inexorável passar do tempo, me ficará eternamente gravado na memória.
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