O vencedor do Man Booker Prize de 2009 é:
Ao fim de três horas de deliberação, o júri – este ano presidido pelo jornalista e ensaísta James Naughtie – atribuiu o mais prestigiado galardão a premiar um livro de ficção em prosa escrito originalmente em inglês no Reino Unido, Commonwealth e Irlanda a Hilary Mantel, escritora inglesa (n. 1952), pelo seu romance Wolf Hall.
Mantel já havia sido uma dos 17 semifinalistas do mesmo prémio em 2005 – um dos melhores anos de sempre do Booker, com 6 finalistas de peso – com o seu romance Beyond Black.
Apesar de já haver publicado mais de uma dúzia de obras literárias, Mantel nunca viu um livro seu publicado em Portugal*.
* A não publicação de qualquer livro desta escritora em Portugal dever-se-á, decerto, a um qualquer veto ostensivo e oculto de Cavaco Silva, talvez travestido num cismático Henrique VIII, auxiliado pelo seu Cromwell, Fernando Lima, a necessitar de interpretação mais do que urgente (isto é, paga a peso de ouro) por Bettencourt Resendes, o equidistante Pedro Adão e Silva, Clara "Loira" Ferreira "Marquise" Alves, Teresa de Sousa, o isentíssimo e preclaro Daniel Oliveira, o erudito Luís Pedro Nunes, o não-sectário Emídio Rangel, o inefável Ferreira Fernandes, os sublevados Carlos Abreu Amorim e Pedro Marques Lopes, e os opinadores do independentíssimo Diário de Notícias (com o, hino antropomorfizado à deontologia profissional, Marcelino "the off the record man" à cabeça). Vedando-se, como é óbvio, todo e qualquer comentário ou mínima opinião, nem que seja fundada em 3 vocábulos apenas, aos fundamentalistas e diabólicos – agentes do império do mal – Nuno Rogeiro, Francisco José Viegas, Maria João Avillez, João Pereira Coutinho, Pedro Lomba e sinistras (esqueçam o italiano) figuras afins, porque não conseguem (deliberadamente) captar os nefastíssimos miasmas de pobreza (boliqueimenses, são palavras sinónimas para o 1.º grupo) de um gasolineiro que singrou na vida e que se tornou, para além de um dos mais reputados professores catedráticos de Finanças Públicas – a par de figuras como Sousa Franco e Teixeira dos Santos –, com obra científica publicada e certificada, em Ministro das Finanças, Primeiro-Ministro (1985-1995) e em Presidente da República Portuguesa (2006-?) pelo voto democrático de milhões de portugueses.