terça-feira, 14 de março de 2006

Lágrimas escarninhas #6 [actualizado 2 vezes]

Afonso Bivar é sem dúvida, de entre os autores dos meus blogues de referência, o mais docemente corrosivo. As suas inquietações blogosféricas, muitas vezes de uma forte têmpera hermética sem, contudo, se tornarem em dissertações perifrásticas, constituem momentos de puro prazer literário, mesmo que nos encontremos visceralmente nos antípodas daquilo que muitas vezes escreve.
Concluindo, serviu esta verborreia toda apenas para recomendar a leitura o seu texto «Che» que, apesar de a minha opinião estar mais do que formada sobre esse feroz revolucionário – ver textos neste blogue –, me levou às lágrimas.

PS – Também de leitura obrigatória o texto de resposta de JPT no seu excelente blogue Ma-Schamba.

Adenda: Acerca da micro polémica entre JPT e AB, que motivou este texto de réplica de AB, confesso que quando fiz a ligação ao texto de JPT ignorei a parte «Continue a ler “Público e Privado”» onde o autor manifestava a sua indignação acerca do alegado branqueamento de “Che” [corrijo aqui citando JPT, que nos comentários explicou o motivo: não gostei do tom que me dirigiu] por AB nestes termos: «Afonso Bivar, sem merdas, pelo tom vá à merda (…)». Limitei-me a fazer a ligação e não dei conta da investida pouco suave de JPT. A quem se possa ter ofendido, peço as minhas sinceras desculpas! Não sou, de forma alguma, adepto do palavrão, foda-se!

1 comentário:

Anónimo disse...

AMC lamento que o meu "artifício de edição" o tenha induzido em erro (ou pelo menos em deficit). Aproveito para saudar o final desta sua nota.
(já agora, e se me permite um breve esclarecimento, não me ocorreu qualquer ditirambo contra um qualquer branqueamento feito pelo AB. não gostei do tom que me dirigiu (tom conteúdo, entenda-se). o que é diferente.
de qualquer forma, esperando naõ o ter ofendido, obrigado pela atenção