Podemos discordar do mais que teimoso Adriaanse nas opções estratégicas que toma para fazer face aos inúmeros desafios que o meu FC Porto disputa. Aliás, já o venho a dizer, e não se trata de uma novidade, que o sistema de 3 defesas e 4 atacantes de raiz exige a introdução de um verdadeiro n.º 10 criativo no meio campo para que a bola possa chegar minimamente jogável aos jogadores da frente. No FCP há médios criativos – de acordo com as prerrogativas que a palavra "criativo" exige – como Diego e Ibson. Todavia, por pura casmurrice, Adriaanse não abdica desse modelo e está no seu direito, já que, contratualmente, está incumbido de dirigir o plantel e, de acordo com a sua filosofia táctica, escolher o modelo de jogo que muito bem entender.
Na minha modesta opinião, Diego, com apenas 20 anos, é um excelente jogador, faltando-lhe, porém, a necessária maturidade para enfrentar um lugar que exige experiência e bom senso, que só se adquire com o natural decurso dos anos. Agora, nenhum jogador, por muito boas que sejam as suas qualidades, pode exercer pressão sobre a sua entidade patronal para que esta altere a sua filosofia, quer em termos de pura gestão, quer em termos meramente técnicos, na prossecução dos seus objectivos bem definidos.
O que o pai/agente ou agente/pai de Diego tem vindo a fazer sempre que fala para a necrófaga imprensa desportiva portuguesa, configura-se como declarações eminentemente terroristas que, por um lado, instabilizam o clube que é a sua entidade patronal – e sem o devido sucesso, os seus recursos humanos também não são valorizados –, como, por outro, vão depauperando o já de si escasso lado humano de um jogador de futebol de eleição, tratando-o como uma mera mercadoria, sujeita a um processo exclusivamente mercantilista de um ser humano. Este caso é ainda agravado pela dupla qualidade do agente do jogador brasileiro. O tal “picareta falante” acumula as funções de pai com as de agente. Ora, que qualquer agente não goste de ver a sua mercadoria desvalorizada no mercado é uma realidade insofismável; todavia Diego é um ser humano que deve ser tratado como tal e não como uma activo negociável, muito menos por um pai que quer fazer simples comércio com um filho seu. Na realidade isso não me entra na cabeça, porque sou pai e não proprietário da minha filha e, nessa qualidade, darei o meu corpo, o meu sangue e todo o meu saber para que ela possa enfrentar a vida que se lhe depara pela frente. Contudo, jamais imporei condições que possam de algum modo prejudicar o seu livre-arbítrio nas inevitáveis opções que irão surgindo ao longo da sua vida. Quando muito – e para isso é que assumi essa pesada e encantadora responsabilidade de ser pai – dar-lhe-ei os necessários conselhos – mesmo que não os peça – sem que com isso lhe condicione a sua vivência.
Na minha modesta opinião, Diego, com apenas 20 anos, é um excelente jogador, faltando-lhe, porém, a necessária maturidade para enfrentar um lugar que exige experiência e bom senso, que só se adquire com o natural decurso dos anos. Agora, nenhum jogador, por muito boas que sejam as suas qualidades, pode exercer pressão sobre a sua entidade patronal para que esta altere a sua filosofia, quer em termos de pura gestão, quer em termos meramente técnicos, na prossecução dos seus objectivos bem definidos.
O que o pai/agente ou agente/pai de Diego tem vindo a fazer sempre que fala para a necrófaga imprensa desportiva portuguesa, configura-se como declarações eminentemente terroristas que, por um lado, instabilizam o clube que é a sua entidade patronal – e sem o devido sucesso, os seus recursos humanos também não são valorizados –, como, por outro, vão depauperando o já de si escasso lado humano de um jogador de futebol de eleição, tratando-o como uma mera mercadoria, sujeita a um processo exclusivamente mercantilista de um ser humano. Este caso é ainda agravado pela dupla qualidade do agente do jogador brasileiro. O tal “picareta falante” acumula as funções de pai com as de agente. Ora, que qualquer agente não goste de ver a sua mercadoria desvalorizada no mercado é uma realidade insofismável; todavia Diego é um ser humano que deve ser tratado como tal e não como uma activo negociável, muito menos por um pai que quer fazer simples comércio com um filho seu. Na realidade isso não me entra na cabeça, porque sou pai e não proprietário da minha filha e, nessa qualidade, darei o meu corpo, o meu sangue e todo o meu saber para que ela possa enfrentar a vida que se lhe depara pela frente. Contudo, jamais imporei condições que possam de algum modo prejudicar o seu livre-arbítrio nas inevitáveis opções que irão surgindo ao longo da sua vida. Quando muito – e para isso é que assumi essa pesada e encantadora responsabilidade de ser pai – dar-lhe-ei os necessários conselhos – mesmo que não os peça – sem que com isso lhe condicione a sua vivência.
PS – Ver o artigo da edição de hoje do jornal O Jogo denominado por «Diego: o problema é a pressa», onde são dadas várias opiniões de várias pessoas que no Brasil acompanharam a carreira de Diego. Só deixo aqui uma frase proferida por Francisco Lopes, dirigente do Santos – antigo clube de Diego: «O pai dele falava todos os dias na Imprensa, foi uma autêntica tortura chinesa. Diego era muito querido, mas a claque foi ficando aborrecida com ele por causa disso e a situação foi-se tornando insuportável» [destaques meus].
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