Ultimamente, o nosso paupérrimo mercado de capitais – em liquidez, capitalização bolsista e volume de acções transaccionadas – anda deveras animado.
Aparentemente, concretizou-se aquilo que muitos já profetizavam há, pelo menos, 5 anos, ou seja, o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição sobre o BPI.
Muitos saudosistas e proteccionistas questionavam a aparente fragilidade do BPI perante uma operação de aquisição de grande envergadura de um concorrente estrangeiro. Pior ainda, para esses o adquirente poderia ser o BSCH ou BBVA, ou ainda outro espanholeco qualquer! Lá se ia a nossa independência restaurada, pelo fervor do sangue luso, no 1.º de Dezembro de 1640.
Todavia, os mais pessimistas falharam. O proponente é o Millennium BCP, isto é, o maior banco privado português.
Para os que não se arrepiam com estas operações – como é o meu caso – trata-se de mais um sinal da aparente convalescença económica e financeira do nosso país. Para além disso, 30 anos após o 25 de Abril e a deriva revolucionária que se seguiu – como já estou farto de o referir neste blogue, muito diferente da transição pacífica que ocorreu em Espanha –, a sucessão deste tipo de operações levadas a cabo por empresas nacionais só deveria constituir um motivo de orgulho e não da tradicional e obtusa desconfiança tão portuguesa.
Quer se queira ou quer não, os mercados das economias ocidentais ou os das ocidentalizadas vivem, respiram e alimentam-se deste tipo de sinais e alavancam-se com este tipo de operações e, se a tudo isto, se acrescentar a enorme exposição ou abertura da nossa economia perante o exterior, estas acções são inevitáveis e, para além disso, fundamentais para a necessária regeneração do mercado.
Agora, só resta seguir os próximos episódios e saber interpretar os tais sinais. Depois poder-se-á especular! Aliás, é ou não é o grande passatempo nacional?
Nota: carregar aqui para transferir o documento em PDF, enviado hoje pelo Millennium BCP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, comunicando o facto relevante.
Aparentemente, concretizou-se aquilo que muitos já profetizavam há, pelo menos, 5 anos, ou seja, o lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição sobre o BPI.
Muitos saudosistas e proteccionistas questionavam a aparente fragilidade do BPI perante uma operação de aquisição de grande envergadura de um concorrente estrangeiro. Pior ainda, para esses o adquirente poderia ser o BSCH ou BBVA, ou ainda outro espanholeco qualquer! Lá se ia a nossa independência restaurada, pelo fervor do sangue luso, no 1.º de Dezembro de 1640.
Todavia, os mais pessimistas falharam. O proponente é o Millennium BCP, isto é, o maior banco privado português.
Para os que não se arrepiam com estas operações – como é o meu caso – trata-se de mais um sinal da aparente convalescença económica e financeira do nosso país. Para além disso, 30 anos após o 25 de Abril e a deriva revolucionária que se seguiu – como já estou farto de o referir neste blogue, muito diferente da transição pacífica que ocorreu em Espanha –, a sucessão deste tipo de operações levadas a cabo por empresas nacionais só deveria constituir um motivo de orgulho e não da tradicional e obtusa desconfiança tão portuguesa.
Quer se queira ou quer não, os mercados das economias ocidentais ou os das ocidentalizadas vivem, respiram e alimentam-se deste tipo de sinais e alavancam-se com este tipo de operações e, se a tudo isto, se acrescentar a enorme exposição ou abertura da nossa economia perante o exterior, estas acções são inevitáveis e, para além disso, fundamentais para a necessária regeneração do mercado.
Agora, só resta seguir os próximos episódios e saber interpretar os tais sinais. Depois poder-se-á especular! Aliás, é ou não é o grande passatempo nacional?
Nota: carregar aqui para transferir o documento em PDF, enviado hoje pelo Millennium BCP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, comunicando o facto relevante.
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