Começo este texto com uma frase retirada deste do, tal como eu, incrédulo Eduardo Pitta no seu blogue Da Literatura:
«(…) como foi possível ir tão longe na experiência do vazio? Uma das respostas parece-me óbvia: desesteticizando a arte que se transforma em mero ambiente aquático onde a identidade se esbate.»
Eduardo Pitta cita, e eu acredito piamente, um artigo do assombroso – e, por isso, singular – Eduardo Prado Coelho publicado na edição de hoje do jornal Público: «Como nos filmes» [sem ligação directa].
EPC retrata assim o famoso e hediondo crime, ocorrido no estaleiro das obras do há anos abandonado projecto “Pão de Açúcar” – situado na Avenida Fernão de Magalhães junto ao Campo 24 de Agosto –, perpetrado, com todos os requintes de malvadez, por um gang de imputáveis – destaque mais do que justo – púberes contra um pobre e infeliz travesti sem-abrigo.
Segundo pude aquilatar e reflectir pela leitura que fiz do texto – que, apesar da citação de Eduardo Pitta não ser completa, não me parece descontextualizada – o risível EPC culpabiliza os clubes de diversão nocturna – actualize-se rapidamente – e os concertos de bandas Rock pelo sucedido, recorrendo ao conceito de colectivização do eu como símbolo da morte dos valores, dos princípios e das crenças, e de insensibilização do colectivo perante os mais altos padrões morais.
Assim Falava Zaratr… Coelho: «o EU está morto!» e a Teoria Oceânica!
Consequência: meteu água!
No entanto, cheira-me a uma ligeira antecipação de elitismo cultural perante a iminente estreia, nas salas de cinema portuguesas, do novo filme de Neil Jordan «Breakfast on Pluto».
Não, a sério! Não me diga! Estraguei-lhe o artigo da próxima semana!
Como dizia António Lobo Antunes acerca do seu Fidelíssimo amigo: «Coitado!»
«(…) como foi possível ir tão longe na experiência do vazio? Uma das respostas parece-me óbvia: desesteticizando a arte que se transforma em mero ambiente aquático onde a identidade se esbate.»
Eduardo Pitta cita, e eu acredito piamente, um artigo do assombroso – e, por isso, singular – Eduardo Prado Coelho publicado na edição de hoje do jornal Público: «Como nos filmes» [sem ligação directa].
EPC retrata assim o famoso e hediondo crime, ocorrido no estaleiro das obras do há anos abandonado projecto “Pão de Açúcar” – situado na Avenida Fernão de Magalhães junto ao Campo 24 de Agosto –, perpetrado, com todos os requintes de malvadez, por um gang de imputáveis – destaque mais do que justo – púberes contra um pobre e infeliz travesti sem-abrigo.
Segundo pude aquilatar e reflectir pela leitura que fiz do texto – que, apesar da citação de Eduardo Pitta não ser completa, não me parece descontextualizada – o risível EPC culpabiliza os clubes de diversão nocturna – actualize-se rapidamente – e os concertos de bandas Rock pelo sucedido, recorrendo ao conceito de colectivização do eu como símbolo da morte dos valores, dos princípios e das crenças, e de insensibilização do colectivo perante os mais altos padrões morais.
Assim Falava Zaratr… Coelho: «o EU está morto!» e a Teoria Oceânica!
Consequência: meteu água!
No entanto, cheira-me a uma ligeira antecipação de elitismo cultural perante a iminente estreia, nas salas de cinema portuguesas, do novo filme de Neil Jordan «Breakfast on Pluto».
Não, a sério! Não me diga! Estraguei-lhe o artigo da próxima semana!
Como dizia António Lobo Antunes acerca do seu Fidelíssimo amigo: «Coitado!»
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