O Hélder recomenda, e bem, a leitura urgente do livro de Andrew Bernstein «The Capitalist Manifesto : The Historic, Economic and Philosophic Case for Laissez-Faire».
Ao corroborar essa sugestão, aconselho vivamente a leitura – para quem não conheça –, ou então a releitura – para quem já não se recorde –, da Bíblia que aborda esse conceito, aparentemente abstracto, que se chama capitalismo. O livro em questão é o velhinho “The Capitalist Manifesto” do jurista e pensador norte-americano Louis O. Kelso e do seu compatriota Mortimer J. Adler, filósofo e pensador, que, curiosamente, se converteu no final da sua vida ao catolicismo.
Adler e, principalmente, Kelso são reconhecidos nas lides académicas como pais dos conceitos de “Capitalismo Popular” e de “Economia Binária”.
Resumidamente, Kelso lançou a semente para a economia participativa nos Estado Unidos, onde o capital das empresas passou a ser partilhado com uma parte importante da sua força de trabalho, através da introdução de planos estruturados de atribuição de acções.
A falência do Estado providência e os avanços tecnológicos deram o derradeiro impulso a esta doutrina. As questões sociais deixaram de ser de exclusivo domínio do Estado, atribuindo-se ao mercado e aos agentes económicos o desempenho da tarefa de reduzir esses desequilíbrios – embrião da responsabilidade social das empresas.
Estas ideias culminaram com a publicação, em 1974, do ERISA - Employee Retirement Income Security Act – nos Estados Unidos.
Para a história fica o célebre jantar – considerado como o acto precursor do ERISA – em Washington, D. C. entre Kelso e o Senador Democrata Russel B. Long, que na altura presidia à Comissão de Finanças do Senado norte-americano, onde Kelso, com a eloquência que lhe era reconhecida, terá explicado os benefícios das teorias por ele preconizadas.
Para aquilatar do incomensurável atraso da Europa em relação aos americanos nesta matéria, os organismos da União Europeia apenas se aperceberam desta premente necessidade e inevitabilidade com a publicação do trabalho de Milica Uvalic em 1991 denominado por «The promotion of employee participation in profits and enterprise results», mais conhecido pelo relatório PEPPER. Até hoje, 25 de Março, mantém-se a indefinição e, com isso, a Europa vai definhando e perdendo a sua competitividade perante o Japão e os EUA, com todos os custos sociais daí advenientes e que já se fazem sentir.
Nota: Para conhecer mais sobre a vida e a obra de Louis Kelso recomendo a consulta ao The Kelso Institute, onde inclusivamente se poderá fazer a transferência do livro supracitado em texto integral.
Ao corroborar essa sugestão, aconselho vivamente a leitura – para quem não conheça –, ou então a releitura – para quem já não se recorde –, da Bíblia que aborda esse conceito, aparentemente abstracto, que se chama capitalismo. O livro em questão é o velhinho “The Capitalist Manifesto” do jurista e pensador norte-americano Louis O. Kelso e do seu compatriota Mortimer J. Adler, filósofo e pensador, que, curiosamente, se converteu no final da sua vida ao catolicismo.
Adler e, principalmente, Kelso são reconhecidos nas lides académicas como pais dos conceitos de “Capitalismo Popular” e de “Economia Binária”.
Resumidamente, Kelso lançou a semente para a economia participativa nos Estado Unidos, onde o capital das empresas passou a ser partilhado com uma parte importante da sua força de trabalho, através da introdução de planos estruturados de atribuição de acções.
A falência do Estado providência e os avanços tecnológicos deram o derradeiro impulso a esta doutrina. As questões sociais deixaram de ser de exclusivo domínio do Estado, atribuindo-se ao mercado e aos agentes económicos o desempenho da tarefa de reduzir esses desequilíbrios – embrião da responsabilidade social das empresas.
Estas ideias culminaram com a publicação, em 1974, do ERISA - Employee Retirement Income Security Act – nos Estados Unidos.
Para a história fica o célebre jantar – considerado como o acto precursor do ERISA – em Washington, D. C. entre Kelso e o Senador Democrata Russel B. Long, que na altura presidia à Comissão de Finanças do Senado norte-americano, onde Kelso, com a eloquência que lhe era reconhecida, terá explicado os benefícios das teorias por ele preconizadas.
Para aquilatar do incomensurável atraso da Europa em relação aos americanos nesta matéria, os organismos da União Europeia apenas se aperceberam desta premente necessidade e inevitabilidade com a publicação do trabalho de Milica Uvalic em 1991 denominado por «The promotion of employee participation in profits and enterprise results», mais conhecido pelo relatório PEPPER. Até hoje, 25 de Março, mantém-se a indefinição e, com isso, a Europa vai definhando e perdendo a sua competitividade perante o Japão e os EUA, com todos os custos sociais daí advenientes e que já se fazem sentir.
Nota: Para conhecer mais sobre a vida e a obra de Louis Kelso recomendo a consulta ao The Kelso Institute, onde inclusivamente se poderá fazer a transferência do livro supracitado em texto integral.
Sem comentários:
Enviar um comentário