A Lusa, Agência de Notícias de Portugal integra a Portugal Global, SGPS, S. A. – que inclui a RTP e a RDP –, que é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, 100% detida pela Direcção-geral do Tesouro. Logo, de forma indirecta, é uma empresa financiada pelos impostos arrecadados pelo Estado aos contribuintes portugueses.
Hoje, a necessariamente imparcial agência de notícias portuguesa, publicava um artigo resumindo a 26.ª Jornada da Liga de futebol nacional:
«Futebol: Liga - Falhanços, Naval e árbitro atrasam Benfica».
No corpo da notícia poder-se-á ler que «(…) já na segunda parte, enquanto o árbitro albicastrense Carlos Xistra optou por julgar "limpos" dois lances em que os "encarnados" reclamaram penalti, por alegadas faltas sobre Nuno Gomes e Léo.» (sic)
O mais curioso é que a Lusa agora faz juízos de valor sobre a notícias que difunde e neste caso sobre a arbitragem de um desafio de futebol, considerando aqueles lances como indubitavelmente passíveis de grande penalidade e esquece-se de atestar da bondade da expulsão do defesa do clube figueirense pelo tal “albicastrense”, apenas dizendo, em tom lacónico que houve «grande entreajuda dos figueirenses» e esta «permitiu-lhes defender o "nulo" até final, mesmo após expulsão do defesa Franco» (sic).
A notícia foi reproduzida na íntegra aqui no serviço Sapo - Infordesporto.
Como adepto de futebol e contribuinte sinto-me verdadeiramente defraudado pelos 17.665.935 de euros de indemnização compensatória atribuída pelo Estado à agência noticiosa apenas no ano de 2005. Já para nem falar de um total acumulado de verbas transferidas de 56.539.015 euros desde o ano 2002.
Quanto ao “albicastrense”, este mesmo poderá avaliar se a matéria em questão poderá ou não dar origem a uma queixa-crime por difamação uma vez que, pelo título da notícia, «atrasou o Benfica», nada se sabendo pelo zeloso jornalista quanto ao grau de premeditação. Ele faz melhor, deixa em aberto...
Viverá ainda a Lusa no 24 de Abril de 1974?
Nota: o valor das indemnizações compensatórias do Estado à Lusa inseridos no texto (de 2002 a 2005) tiveram por fonte o ICS - Instituto da Comunicação Social.
Hoje, a necessariamente imparcial agência de notícias portuguesa, publicava um artigo resumindo a 26.ª Jornada da Liga de futebol nacional:
«Futebol: Liga - Falhanços, Naval e árbitro atrasam Benfica».
No corpo da notícia poder-se-á ler que «(…) já na segunda parte, enquanto o árbitro albicastrense Carlos Xistra optou por julgar "limpos" dois lances em que os "encarnados" reclamaram penalti, por alegadas faltas sobre Nuno Gomes e Léo.» (sic)
O mais curioso é que a Lusa agora faz juízos de valor sobre a notícias que difunde e neste caso sobre a arbitragem de um desafio de futebol, considerando aqueles lances como indubitavelmente passíveis de grande penalidade e esquece-se de atestar da bondade da expulsão do defesa do clube figueirense pelo tal “albicastrense”, apenas dizendo, em tom lacónico que houve «grande entreajuda dos figueirenses» e esta «permitiu-lhes defender o "nulo" até final, mesmo após expulsão do defesa Franco» (sic).
A notícia foi reproduzida na íntegra aqui no serviço Sapo - Infordesporto.
Como adepto de futebol e contribuinte sinto-me verdadeiramente defraudado pelos 17.665.935 de euros de indemnização compensatória atribuída pelo Estado à agência noticiosa apenas no ano de 2005. Já para nem falar de um total acumulado de verbas transferidas de 56.539.015 euros desde o ano 2002.
Quanto ao “albicastrense”, este mesmo poderá avaliar se a matéria em questão poderá ou não dar origem a uma queixa-crime por difamação uma vez que, pelo título da notícia, «atrasou o Benfica», nada se sabendo pelo zeloso jornalista quanto ao grau de premeditação. Ele faz melhor, deixa em aberto...
Viverá ainda a Lusa no 24 de Abril de 1974?
Nota: o valor das indemnizações compensatórias do Estado à Lusa inseridos no texto (de 2002 a 2005) tiveram por fonte o ICS - Instituto da Comunicação Social.
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