Era este o antigo epíteto para um paraíso cosmopolita chamado Líbano, o país dos cedros.
Por enquanto, abster-me-ei de mais comentários. Deixo-vos apenas com duas citações muito breves:
«Yo creía conocer a mi país. He vivido en él toda la vida. Y, ahora, de pronto, ya no lo conozco más: gentes que vivían juntas, y se mezclaban y lo compartían todo, de la noche a la mañana han pasado a odiarse y a infligirse las crueldades más bestiales, convertidas en enemigos irreconciliables.»
Palavras proferidas, em meados dos anos 70 do século passado, pelo poeta e dramaturgo libanês Georges Schéhadé ao escritor peruano Mario Vargas Llosa, retiradas do artigo assinado por este último para o jornal argentino La Nación [Via este texto do João Gonçalves postado no Portugal dos Pequeninos].
«O secretário-geral das Nações Unidas, se os tivesse no sítio, propunha a suspensão imediata do Líbano do seio da organização. Já se sabia que governo libanês era uma ficção, embora toda a gente assobiasse para o lado. Agora não há desculpas.»
War Notes (n.º 4) por Eduardo Pitta no seu blogue Da Literatura.
2 comentários:
Nesta crise do Médio Oriente ainda há poucos que perceberam os motivos da mesma...
Depois de Israel ter sido atacado, ter sofrido o rapto de 3 militares seus, estão à espera que responda com flores? rebuçados?
Sharon, antes da trágica doença que o afectou, abriu a porta para a resolução dos problemas nesta zona do Mundo. A resposta do outro lado foi clara.
Será que Israel não tem direito à existência?!
Por favor, ver o excelente artigo da VISAO/Time sobre o que se está a passar neste momento.
Passará por acaso pela cabeça dos defensores da política israelita que existe uma ligeira desproporção entre ter três soldados raptados e bombardear e invadir um país soberano e democrático, com a consequente perda de vidas e destruição de infraestruturas? Da próxima vez que me mandarem uma fisgada, não me posso esquecer de ter uma bazooka à mão.
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