Estou cansado e nauseado com o país da impunidade!
O país que premeia aqueles que se filiam em clubes, associações, agremiações, fundações, obras, sindicatos, seitas, ordens, câmaras… em detrimento do mérito e do esforço empreendido pelos seus cidadãos no desempenho das suas tarefas.
País que deixa que se recompense a cunha, o compadrio ou a fraude à lei descarada e até espertalhona – que giro!
No país dos cidadãos de primeira, que se aposentam aos cinquenta e cinco anos com reformas completas e douradas, que coabitam, enxovalhando, os pobres desgraçados, cidadãos de segunda, que com sessenta e cinco anos e quarenta ou mais de trabalho terminam a vida activa esfalfados, curvados pelo peso da vida, para quem a morte já não é um conceito difuso, longínquo e encarado com uma displicência temerária, como ousavam fazer nos loucos tempos de juventude.
Pobre país o nosso! Merda de país o nosso!
Um país cujo sistema político se baseia numa democracia parlamentar, mas o Chefe do Governo prefere negociar com os aguerridos grupos de interesses – associações patronais e sindicatos – que escassamente representam a população, a discutir com os representantes eleitos, por sufrágio universal, pelos cidadãos nacionais.
O país que premeia aqueles que se filiam em clubes, associações, agremiações, fundações, obras, sindicatos, seitas, ordens, câmaras… em detrimento do mérito e do esforço empreendido pelos seus cidadãos no desempenho das suas tarefas.
País que deixa que se recompense a cunha, o compadrio ou a fraude à lei descarada e até espertalhona – que giro!
No país dos cidadãos de primeira, que se aposentam aos cinquenta e cinco anos com reformas completas e douradas, que coabitam, enxovalhando, os pobres desgraçados, cidadãos de segunda, que com sessenta e cinco anos e quarenta ou mais de trabalho terminam a vida activa esfalfados, curvados pelo peso da vida, para quem a morte já não é um conceito difuso, longínquo e encarado com uma displicência temerária, como ousavam fazer nos loucos tempos de juventude.
Pobre país o nosso! Merda de país o nosso!
Um país cujo sistema político se baseia numa democracia parlamentar, mas o Chefe do Governo prefere negociar com os aguerridos grupos de interesses – associações patronais e sindicatos – que escassamente representam a população, a discutir com os representantes eleitos, por sufrágio universal, pelos cidadãos nacionais.
- Como se pode rejeitar um projecto de lei que ainda não foi apresentado ou sequer discutido na Assembleia da República?
- Quem me representou na discussão sobre as linhas estratégicas para a reforma da Segurança Social?
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