A Câmara Municipal do Porto, há uns anos governada pelo inefável Rio, resolveu reabilitar – não, não se trata das famosas SRU – esse símbolo memorável da comunicação, típica de uma paróquia ou de uma aldeola da Idade Média, o Pasquim.
Este, porém, já não aparece manuscrito ou impresso em papel, zelosamente esquecido num tronco de árvore ou nas caixas de correio, é publicado na página oficial da Câmara, à laia de Trombeta Asabranquense, em formato digital.
Os textos informativos falam por si e são a própria imagem do Presidente e da sua governação.
Assim, imbuído de um nobre sentimento de partilha, deixo aqui ficar alguns exemplos para que toda esta imensa comunidade – a blogosfera – possa apreciar esses momentos jornalísticos de brilhantismo e de excelência… de tom eminentemente panfletário:
Notícias de (1) 27 de Julho, (2) 24 de Julho e de (3) 5 de Julho de 2006.
O meu parágrafo preferido:
«Em tom um pouquinho cáustico, o cronista [Vasco Pulido Valente] acha que o Presidente da CMP acha que “há uma horrível conspiração contra ele em Portugal”, critica muita coisa, designadamente as referências do site às notícias que sobre a CMP saem nos jornais, e classifica os textos aqui publicados de “prosa servil do salazarismo, a pender para o ordinário”.»
Nota: Augusto M. Seabra foi condenado em primeira instância a pagar 4 mil euros por haver categorizado o inefável Rio de “energúmeno”. Vasco Pulido Valente para lá caminha; com o que já disse é coisa a atirar para os 2.225,41 euros. Francisco Assis apelidou-o de “um homem (…) com uma visão distorcida, mesquinha, primária, sectária e até rancorosa”. E eu pergunto: a que preços andaria a multa se lhe houvessem chamado de papalvo, irascível, provinciano ou bronco?
Este, porém, já não aparece manuscrito ou impresso em papel, zelosamente esquecido num tronco de árvore ou nas caixas de correio, é publicado na página oficial da Câmara, à laia de Trombeta Asabranquense, em formato digital.
Os textos informativos falam por si e são a própria imagem do Presidente e da sua governação.
Assim, imbuído de um nobre sentimento de partilha, deixo aqui ficar alguns exemplos para que toda esta imensa comunidade – a blogosfera – possa apreciar esses momentos jornalísticos de brilhantismo e de excelência… de tom eminentemente panfletário:
Notícias de (1) 27 de Julho, (2) 24 de Julho e de (3) 5 de Julho de 2006.
O meu parágrafo preferido:
«Em tom um pouquinho cáustico, o cronista [Vasco Pulido Valente] acha que o Presidente da CMP acha que “há uma horrível conspiração contra ele em Portugal”, critica muita coisa, designadamente as referências do site às notícias que sobre a CMP saem nos jornais, e classifica os textos aqui publicados de “prosa servil do salazarismo, a pender para o ordinário”.»
Nota: Augusto M. Seabra foi condenado em primeira instância a pagar 4 mil euros por haver categorizado o inefável Rio de “energúmeno”. Vasco Pulido Valente para lá caminha; com o que já disse é coisa a atirar para os 2.225,41 euros. Francisco Assis apelidou-o de “um homem (…) com uma visão distorcida, mesquinha, primária, sectária e até rancorosa”. E eu pergunto: a que preços andaria a multa se lhe houvessem chamado de papalvo, irascível, provinciano ou bronco?
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