Para ser sincero tenho uma especial predilecção pelos blogues que, fazendo jus ao seu conceito primordial, nos transmitem de uma forma intimista as atribulações, as alegrias, os desencantamentos, as inquietações ou as mágoas do dia-a-dia dos seus autores. Não se confunda isto com uma eventual manifestação de minha parte pela desvergonha ou pela sordícia de um voyeurismo primário da vida de outrem. Pelo contrário, é a simples admiração por aqueles que escrevem sobre os episódios supostamente banais do quotidiano de uma maneira que, não profanando o imo da sua privacidade, nos enleiam pela destreza da escrita e pela honestidade intelectual.
Muitos exemplos poderiam ser dados recorrendo aos mestres contemporâneos da literatura de ficção: partem do episódio, aparentemente banal, da vida quotidiana para uma efabulação de tom quase divinatório, como um decalque da vulgarizada vida real.
E para que serviu isto?
Só para aconselhar a leitura do texto “Tem calma, Sérgio” do Sérgio Lavos no seu excepcional Auto-Retrato.
Muitos exemplos poderiam ser dados recorrendo aos mestres contemporâneos da literatura de ficção: partem do episódio, aparentemente banal, da vida quotidiana para uma efabulação de tom quase divinatório, como um decalque da vulgarizada vida real.
E para que serviu isto?
Só para aconselhar a leitura do texto “Tem calma, Sérgio” do Sérgio Lavos no seu excepcional Auto-Retrato.
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