Pela primeira vez na, ainda curta, história do International IMPAC Dublin Literary Award venceu um escritor irlandês.O maior prémio do mundo, em termos pecuniários, para uma só obra de ficção literária foi atribuído a Colm Tóibín pelo seu romance «The Master», que já havia vencido em França o Prix du Meilleur Livre Etranger – Roman 2005 e nos Estados Unidos o Los Angeles Times Book Prize – Fiction 2004.
O romance «The Master» baseia-se na vida e na obra do Mestre – e mago – anglo-americano das letras Henry James.
O romance decorre entre Janeiro 1895 e Outubro de 1899, iniciando-se com a história do fracasso na estreia em Londres de uma peça de teatro escrita e encenada por James e os seus pontos de viragem posteriores, em concomitância com a revelação de algumas atribulações na sua vida pessoal.
Para ficar a saber mais, apesar do aviso de spoiler, ler este texto.
Veja-se o que diz a crítica, através destas 4 recensões:
(1) John Updike na revista The New Yorker;
(2) Janet Maslin e (3) Daniel Mendelsohn no jornal The New York Times;
(4) Richard Canning no jornal britânico The Independent.
Nota para os marialvas mais susceptíveis*: Tal como Hollinghurst, Tóibín recria Henry James e os seus conceitos estéticos, embora de forma mais frontal e potencialmente mais chocante, no contexto e na envolvente da homossexualidade – apesar das mágoas do Autor, Autor inglês David Lodge.
*Sempre que assento esta frase, lembro-me, infalivelmente, do papel de Chris Cooper no excepcional Beleza Americana de Sam Mendes.
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