Sydney Pollack
(1 de Julho de 1934 – 26 de Maio de 2008)
Não, não preciso falar de O Nosso Amor de Ontem (The Way We Were, 1973), do soberbamente dirigido Tootsie (1982), de Os cavalos também se abatem (They Shoot Horses, Don't They?, 1969), de Os Três Dias de Condor (Three Days of the Condor, 1975) ou do excelente remake do melodrama de 1954 do gigante Billy Wilder, Sabrina (1995) com Julia Ormond e Harrison Ford (com a espinhosa tarefa de personificar papéis outrora atribuídos por Wilder a gigantes como Humphrey Bogart, Audrey Hepburn ou William Holden), basta-me-ia um, um filme apenas para o deixar para sempre no meu mui privado Olimpo cinematográfico (forte apelo do meu lado lamechas): África Minha (Out of Africa, 1985) – adaptação de três obras autobiográficas de escritora dinamarquesa Karen Blixen (então sob o pseudónimo de Isak Dinesen), com as soberbas interpretações de Meryl Streep, Robert Redford e de Klaus Maria Brandauer, vencedor de 7 Óscares da Academia, 3 Globos de Ouro e de 3 BAFTA.
Para além das suas aparições, quase sempre secundárias, como actor, ele dirigiu os melhores: Paul Newman, Robert Redford, de Dustin Hoffman a Harrison Ford, de Jane Fonda, Meryl Streep a Nicole Kidman, de Burt Lancaster ou Robert Mitchum a Al Pacino ou Sean Penn.
Deixo-vos com uma das cenas mais memoráveis da História do cinema, para além da fotografia, divinizada pela excepcional banda sonora de John Barry (volume de som bem alto, por favor):
«Denys will like that. I must remember to tell him.»
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