Robert Redford fala, contesta, reivindica, vocifera… mas não faz, não consegue, não pode e não tem fôlego para realizador, é uma perfeita nulidade. É um desperdício...
Em suma, para quem exibe, e se gaba de, toda a sua fúria leonina, só consegue chegar à inocência seráfica de um cordeirinho desprotegido, inutilizando a arma, habitualmente letal, da arte panfletária, e numa ironia haraquiriana pondo-se a jeito, sem esforço da contraparte, dos lobos (ou falcões) famélicos que critica.
O trio Redford, Streep & Cruise não é necessariamente sinónimo de qualidade, apesar dos auspícios político-hollywoodianos para os Óscares 2008 – cerimónia de entrega a realizar no próximo dia 25 de Fevereiro, no Kodak Theatre.
Sem ritmo, sem génio e verdadeiramente kitsch.
Ah, e que bem me souberam aqueles momentos em que, de forma intermitente, ia passando pelas brasas – o meu agradecimento aos responsáveis pela climatização das salas de cinema UCI (ex-AMC).
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