Nós, portugueses, somos um povo tão peculiar… ah, e a nossa língua espelha tão bem a nosso temperamento pátrio.
Pois, “obrigado”, palavra que usada como interjeição significa agradecido, grato: gracias, thank you, grazie, merci, danke, dankzij,…
Mas, obrigado cheira a dever, a imposição, a um acto forçado ou até contrariado, quando muito revela indolência do adimplente para terminar a frase.
Agradecemos com resignação, porque tem de ser… que maçada, obrigado!
Pois, “obrigado”, palavra que usada como interjeição significa agradecido, grato: gracias, thank you, grazie, merci, danke, dankzij,…
Mas, obrigado cheira a dever, a imposição, a um acto forçado ou até contrariado, quando muito revela indolência do adimplente para terminar a frase.
Agradecemos com resignação, porque tem de ser… que maçada, obrigado!
Neste momento sinto-me recompensado, e daí não resulta necessariamente uma obrigação, tout court, para agradecer, mas uma viva vontade de retribuir as palavras amáveis e despretensiosas de um conjunto de “amigos invisíveis” – não me conhecem, não sabem o que faço, estou longe das fontes de poder, apenas escrevo desde uma cidade lúgubre, deprimida, que se desertifica e depaupera a um ritmo inexorável; não me podem pedir emprego ou notoriedade, uma cunha ou protecção, apenas amizade que neste pequeno grande mundo, a que se convencionou chamar de blogosfera, se traduz por reciprocidade. Basta isso, apenas isso.
Agradeço aos meus queridos amigos as felicitações que me enviaram pela celebração do 1.º ano de existência deste blogue e dos meus 2 anos a divagar na blogosfera:
André, Carlos, Fátima, Henrique, Lutz, Manel e Paulo.
[agradeço ao Technorati pelos seus serviços… responsabilizando-o no caso de me haver esquecido de alguém.]
André, Carlos, Fátima, Henrique, Lutz, Manel e Paulo.
[agradeço ao Technorati pelos seus serviços… responsabilizando-o no caso de me haver esquecido de alguém.]
4 comentários:
:)
Abraço! É sempre um prazer vir aqui! André.
(...) escrevo desde uma cidade lúgubre, deprimida, que se desertifica e depaupera a um ritmo inexorável
Mas diga lá, estimado André Moura e Cunha se daí, desse seu cantinho, não consegue enxergar melhor do que quando está mais próximo das fontes de poder?
Abraço
parabéns André por fazer um ano que voltaste a falar-nos de livros (chego sempre atrasada a estas celebrações, ainda não domino as tecnocratti-tecnologias)
Enviar um comentário