terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Natal para revisionistas: uma oportunidade

Duas sugestões para abandonar de vez Os Protocolos… e talvez aproveitável para espantar em definitivo os fantasmas de uma vida pessoal e familiar miserável que, normalmente, se transmuta em letra de ódio na blogosfera. São cerca de 1400 páginas para a iniciar o trilho da redenção:

  1. Leni – A Vida e Obra de Leni Riefenstahl, de Steven Bach (Leni: The Life and Work of Leni Riefenstahl, 2007), edição Casa das Letras (na imagem), com prefácio de João Lopes.
  2. As Benevolentes, de Jonathan Littell (Les Bienveillantes, 2006), vencedor do Goncourt 2006, edição das Publicações Dom Quixote – sobre o livro, escrevi esta breve nota no defunto Porque.


«Art is moral in that it awakens.»
Thomas Mann, The Magic Mountain (Der Zauberberg, 1924)


A arte é moral naquilo que desperta.», trad. Óscar Mascarenhas. Creio que a mensagem, assim traduzida para a nossa língua, perde parte da sua potência sentenciadora, embora seja evidente a necessária fuga à perífrase, que, em definitivo, destruiria essa nobre capacidade. Deixo o assunto à discussão dos especialistas...)

2 comentários:

Anónimo disse...

Ando a ver se decido se ofereço ou não a biografia da Leni a mim próprio pelo Natal. Mas está difícil.

Anónimo disse...

Achos que deves comprar, meu caro Luís. Já o abri mas As Benevolentes e a comoção que me sujeitam têm-me deixado completamente imerso na sua leitura. E são quase 900 páginas, com um tamanho de letra potencialmente danoso para a função visual...