Mais quatro admiráveis e proveitosos contributos de quatro autores de quatro blogues diferentes. Sartre, Kundera, Eça e CJ Cela, escritores que a História imortalizou, representativos de quatro idiomas.
No que diz respeito a Cela optei por introduzir a citação na língua original – tal como o Manuel me enviou – uma vez que não disponho da obra, nem consegui encontrar a sua tradução. Todavia, o castelhano é uma língua ibérica – a qual consta da minha habla e/ou escrita quase diária –, de fácil entendimento pela generalidade dos portugueses.
Eis os contributos:
#28, contribuição de Henrique Fialho, do blogue Insónia:
«O melhor seria escrever os acontecimentos dia a dia.»
Jean-Paul Sartre, A Náusea
(Europa-América, 1976, pág. 7; Tradução de António Coimbra Martins; Obra Original: La nausée, 1938)
#29, contribuição de Mónica Granja, do blogue Linha do Norte:
«O eterno retorno é uma ideia misteriosa de Nietzsche que, com ela, conseguiu dificultar a vida a não poucos filósofos: pensar que, um dia, tudo o que se viveu se há-de repetir outra vez e que essa repetição se há-de repetir ainda uma e outra vez, até ao infinito!»
Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser
(Dom Quixote, 26.ª edição, Junho de 2004, pág. 1; Tradução de Joana Varela; Obra Original: Nesnesitelná lehkost byti, 1984)
#30, contribuição de Luís Miguel Oliveira, do blogue As Aranhas:
«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival.»
Eça de Queiroz, A cidade e as serras
(Livros do Brasil, 1981, pág. ?; Publicado originalmente em 1901 – publicação póstuma)
#31, contribuição de Manuel A. Domingos, do blogue Versões:
«Yo, señor, no soy malo, aunque no me faltarían motivos para serlo. Los mismos cueros tenemos todos los mortales al nacer y sin embargo, cuando vamos creciendo, el destino se complace en variarnos como si fuésemos de cera y en destinarnos por sendas diferentes al mismo fin: la muerte. Hay hombres a quienes se les ordena marchar por el camino de las flores, y hombres a quienes se les manda tirar por el camino de los cardos y de las chumberas.»
Camilo José Cela, La familia de Pascual Duarte
(Ediciones Destino, 19ª Edición, 1989, pág. ?)
No que diz respeito a Cela optei por introduzir a citação na língua original – tal como o Manuel me enviou – uma vez que não disponho da obra, nem consegui encontrar a sua tradução. Todavia, o castelhano é uma língua ibérica – a qual consta da minha habla e/ou escrita quase diária –, de fácil entendimento pela generalidade dos portugueses.
Eis os contributos:
#28, contribuição de Henrique Fialho, do blogue Insónia:
«O melhor seria escrever os acontecimentos dia a dia.»
Jean-Paul Sartre, A Náusea
(Europa-América, 1976, pág. 7; Tradução de António Coimbra Martins; Obra Original: La nausée, 1938)
#29, contribuição de Mónica Granja, do blogue Linha do Norte:
«O eterno retorno é uma ideia misteriosa de Nietzsche que, com ela, conseguiu dificultar a vida a não poucos filósofos: pensar que, um dia, tudo o que se viveu se há-de repetir outra vez e que essa repetição se há-de repetir ainda uma e outra vez, até ao infinito!»
Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser
(Dom Quixote, 26.ª edição, Junho de 2004, pág. 1; Tradução de Joana Varela; Obra Original: Nesnesitelná lehkost byti, 1984)
#30, contribuição de Luís Miguel Oliveira, do blogue As Aranhas:
«O meu amigo Jacinto nasceu num palácio, com cento e nove contos de renda em terras de semeadura, de vinhedo, de cortiça e de olival.»
Eça de Queiroz, A cidade e as serras
(Livros do Brasil, 1981, pág. ?; Publicado originalmente em 1901 – publicação póstuma)
#31, contribuição de Manuel A. Domingos, do blogue Versões:
«Yo, señor, no soy malo, aunque no me faltarían motivos para serlo. Los mismos cueros tenemos todos los mortales al nacer y sin embargo, cuando vamos creciendo, el destino se complace en variarnos como si fuésemos de cera y en destinarnos por sendas diferentes al mismo fin: la muerte. Hay hombres a quienes se les ordena marchar por el camino de las flores, y hombres a quienes se les manda tirar por el camino de los cardos y de las chumberas.»
Camilo José Cela, La familia de Pascual Duarte
(Ediciones Destino, 19ª Edición, 1989, pág. ?)
Nota: como sempre, estas citações serão incluídas na lista alternativa (versão beta) no blogue Data.
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