…a pior filme do ano.
Bom, regressando ao mundo real. Fui ao cinema na desconfortável condição de pré-babado, um trintão de lolitas, segundo a mais recente doutrina mexiana, e vi, claramente visto, duas matronas que tentaram envergar (e porque não falar mesmo da envergadura literal e física) de Natalie (1981) – luz da minha vida – e Scarlett (1984) – fogo da minha virilidade – durante quase duas horas de celulóide desperdiçado.
Um realizador de quinta categoria, pega num romance de quarta, escrito por uma romancista de segunda – bolas, saltei um passo – de Phillipa Gregory (agora publicada pela Civilização que, ao que parece, deixou cair Lively, Berger e Updike, entre outros, iniciando-se na terrível contenda editorial tão cúpido-portuguesa pelo arrebatamento dos direitos de publicação de todo o lixo literário).
De primeira, apenas o estímulo anabólico* para o esquecimento mal se abandona a sala de projecção.
*Desenganem-se o os lolitologistas, ao invés do potencial aumento da massa muscular, teve um efeito mirrador de larga duração e espectro.
Filme: Duas Irmãs, Um Rei (The Other Boleyn Girl, 2008) de um tal de Justin Chadwick.
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