Regressou o "Frente a Frente" da SIC Notícias.
Quis alguém que a essa hora estivesse, deleitosamente, sentado na minha habitual cadeira de deglutição, quando a náusea se apoderou de mim: João Soares!
Mais não consigo descrever dado o enjoo. Apenas, ficam as palavras-chave do essencial da sua retórica:
a Razoável economista;
a Prémio Nobel (agora, alargue-se o espectro e coloque-se aqui a perseguição de Lara a Saramago);
a Falta de Cultura (na sequência da anterior)
a PSD e militantes notáveis atraiçoados;
a Mito (e desfazê-lo);
a Vacas gordas;
a Abundância de fundos comunitários;
a Bastidores do célebre congresso do PSD na Figueira da Foz.
Convém, para memória futura, mencionar a lista dos políticos – ou de para-políticos – evocados: Fernando Nogueira, Pinto Balsemão, Miguel Cadilhe, Santana Lopes.
Relativamente à sapiência cultural de Cavaco: “Não sabe quantos Cantos tem os Lusíadas”; “confunde Thomas Mann com Thomas Moore”.
Mas a pérola das pérolas surgiu no início da diatribe televisiva, que aqui deixarei ficar em jeito de resumo, não sendo, contudo, preciso nas palavras usadas pelo filho do Pai:
4 Cavaco é e sempre foi um homem de posses;
4 O pai é um empresário de alfarrobas e tinha uma bomba de gasolina;
4 Cavaco trabalhou na bomba de gasolina porque defraudou as expectativas do pai no que à avaliação escolar final dizia respeito.
Já não há pachorra!
Linha de pensamento: Mito – Economista – Nobel – Saramago – Cultura
2 comentários:
Eu tinha dúvidas relativamente ao discurso do:
"Sou Republicano e Laico"
Afinal eu tinha razão.
Perfila-se a linha sucessória da dinastia Soares. O nome não é grande coisa, é mais tipo Smith, mas arranja-se qualquer coisa como "Os Soares de Bragança (cidade)" ou coisa assim.
A porra é que o Rei já tem cognome:
Soares I o Peixeiro!
Acho notável como ainda há espaço mediático para comentários pusilânimes. É que nem lugar teria num actual grupo dos Vencidos da Vida. Tomara ele!
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