Para que se clarifique a minha posição, susceptível de deturpação com a citação anterior, subscrevo o texto do Rui Miguel Brás “Lágrimas Liberais”, do qual retirei este excerto (com a devida vénia ao Rui):
«Nestas idiotias, os nossos liberais são iguaizinhos aos marxistas que santificam Fidel: porque construiu um mercado livre ou um sistema de protecção social generoso, é o mesmo. A tirania é a mesma. E a idolatria bovina também. Só que os liberais têm mais cautela em admiti-lo (culpa das circunstâncias, não mais).»
Chega de contagem de mortos, de presos políticos, de torturados, de viúvas, de exilados, de difamados, de chantageados… dessa treta toda, do inútil exercício de comparação da dimensão peniana (em comprimento e em perímetro, em estado rígido ou numa flacidez exasperante).
Como o Henrique classificou aqui, e bem, os que os une é a filhadaputice. E a filhadaputice não tem escala de valores, não tem gradação, ou se é ou não é: são só “0”s e “1”s.
Maniqueísmo? Talvez, e daí…
Tanto faz ser Ceausescu, Fidel, Pinochet, Estaline, Hitler, Pol Pot, Noriega, Idi Amin, Salazar, Mussolini, Bokassa, Stroessner, Vargas, Mao Tsé-Tung, François ou Jean-Claude Duvalier, Kim Il-Sung, Franco, Honecker… ou até o Professor Moriarty.
Todos mataram (bastava uma morte), todos coarctaram (ou ainda coarctam) a liberdade ao povo que comandavam (ou ainda comandam).
«A tirania é a mesma.»
Nota da redacção: No texto anterior só tentei demonstrar a minha profunda indignação perante a permanente e sistemática tentativa de beatificação (quiçá canonização) em vida de um tirano: Fidel Castro.
Como o Henrique classificou aqui, e bem, os que os une é a filhadaputice. E a filhadaputice não tem escala de valores, não tem gradação, ou se é ou não é: são só “0”s e “1”s.
Maniqueísmo? Talvez, e daí…
Tanto faz ser Ceausescu, Fidel, Pinochet, Estaline, Hitler, Pol Pot, Noriega, Idi Amin, Salazar, Mussolini, Bokassa, Stroessner, Vargas, Mao Tsé-Tung, François ou Jean-Claude Duvalier, Kim Il-Sung, Franco, Honecker… ou até o Professor Moriarty.
Todos mataram (bastava uma morte), todos coarctaram (ou ainda coarctam) a liberdade ao povo que comandavam (ou ainda comandam).
«A tirania é a mesma.»
Nota da redacção: No texto anterior só tentei demonstrar a minha profunda indignação perante a permanente e sistemática tentativa de beatificação (quiçá canonização) em vida de um tirano: Fidel Castro.
2 comentários:
Quem serão os próximos? Chavez? Kim Jong-Il? Ahmadinejahd? George Bush III?
Estes dois de agora morrem na pátria. Um fora do poder, outro a ele agarrado.
Pinochet foi a enterrar. Fidel ainda não.
Aqui também, Fidel não perdeu. Podem ter ido dar a notícia da morte de Pinochet ao cadáver de Fidel, mas a notícia da morte de Fidel será dada à lápide de Pinochet.
De resto, quem ganha e quem perde no "campeonato" dos ditadores sanguinários? A barbárie tem unidades? Os métodos de eliminação dos inimigos políticos têm graus? Claro que assim fosse, já se teria inventado o facinorímetro.
E mesmo se o número de mortos fosse a fiel medida do nível de sanguinarismo, teríamos muita dificuldade em colocar, na posição certa do ranking, Estaline, Hitler, Gengis Khan, Napoleão, Júlio César, Mao-Tsé-Tung, quanto mais Fidel ou Pinochet.
Gostei do facinorímetro!
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