«Gente descomprometida passou de moda. É um esclarecedor sinal dos tempos», Pedro Correia no Corta-Fitas referindo-se à painelada (derivação morfológica dos famosos paineleiros de Alfredo Farinha) comentadora da TSF*. «Quanto menos isentos melhor.» De facto, parece ser essa a divisa que dirige a cupidez dos detentores do 4.º poder no panorama comunicacional luso. É a oligarquia opinativa como reflexo da democracia tentacular que se instalou há muito neste país de compadres e comadres.
«Michiko Kakutani é solteira», Rogério Casanova no seu blogue Pastoral Portuguesa, neste delicioso e curto ensaio biográfico – em nove pontos – sobre a truculenta crítica literária do New York Times de nome Michiko Kakutani.
Sobre Kakutani já me insurgi por diversas vezes no meu anterior blogue, especialmente quando Miss Michiko perorou e tentou arrasar, através da sua estilizada – por vezes ufanamente hermética – crítica literária, o fabuloso romance O Mar – vencedor do Booker Prize em 2005 – do escritor irlandês John Banville.
«Michiko Kakutani é solteira», Rogério Casanova no seu blogue Pastoral Portuguesa, neste delicioso e curto ensaio biográfico – em nove pontos – sobre a truculenta crítica literária do New York Times de nome Michiko Kakutani.
Sobre Kakutani já me insurgi por diversas vezes no meu anterior blogue, especialmente quando Miss Michiko perorou e tentou arrasar, através da sua estilizada – por vezes ufanamente hermética – crítica literária, o fabuloso romance O Mar – vencedor do Booker Prize em 2005 – do escritor irlandês John Banville.
Só me questiono se a nona nota biográfica postada pelo Rogério será a causa ou o efeito da miséria humana da dita senhora. Isto é, se a exigência sem critério, a imodéstia sentenciadora e a verrina crítica que M. K. apõe aos seus textos resultam de uma vida sentimental mal resolvida; ou se, ao invés, afora a sua aparência de despenteada mental, essa sua pungente e pujante volatilidade crítica são a causa da sua (dela) aparente solidão (em bom português: livra, coitado(a) de quem lhe pegue?)
*Após haver escrito este texto, verifiquei que a rádio que já foi de referência e que caminha a passos largos para o abismo cor-de-rosa por entre veredas (e quem sabe, canaviais) e um Fragoso caminho, promoveu a letrada Carolina Salgado – outrora vítima das diatribes de tom moralista dos Veiga, Vieira e Malheiro – a comentadora de assuntos “Pinto da Costa”. Não é que Carolina tem falado de meia em meia hora desde o início da manhã!
2 comentários:
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor.
De facto não tem a ver com este post, mas temendo que o outro Blog já n esteja a ser alimentado resolvi deixar aqui a nota de como foi tocante ler aquelas palavras, nesta noite gelada.Obrigado
Obrigado, Luís.
De facto, no momento, correspondiam ao meu estado de espírito.
Um abraço
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