Aí está o golpe que faltava na televisão pública.
Soube pelo Eduardo Pitta, via o seu blogue Da Literatura, que o «programa Livro Aberto, de Francisco José Viegas, (...) vai acabar.» E eu que já preparava uma lista dos 10+ nas áreas de ficção – nacional e estrangeira – e de não-ficção para, à semelhança do ano anterior, promover o melhor livro editado em língua lusa no nosso querido Portugal durante o ano que agora finaliza.
Curiosamente, no celebérrimo evento da Fnac “Dia e Noite do Aderente” – não do papel, mas do cliente fiel –, que se realizou no passado dia 30 de Novembro, desloquei-me à loja do GaiaShopping – mais arejada e menos movimentada que as restantes no Grande Porto – e aproveitei para comprar livros, CD’s e DVD’s para oferecer no Natal, com um desconto garantido de 10% sobre o preço de venda ao público. Um dos livros que mais ofereci nos últimos tempos foi o sensacional romance contrafactual de Philip Roth “A Conspiração contra a América”. Desta vez, e para não fugir à regra, lá saiu mais um “Nunca Me Deixes” do Ishiguro – este sim, o livro que mais ofereci desde que me foi facultado poder aquisitivo – e mais uma Conspiração de Roth. Este último tinha a particularidade de trazer uma cinta que o envolvia, na qual se poderia ler uma frase alusiva à eleição, pelos espectadores do programa “Livro Aberto”, como a melhor obra estrangeira de ficção do ano 2005 . Para ser sincero, não sei porquê, senti uma espécie de júbilo eminentemente pessoal – vaidade ou altruísmo? Talvez pelo meu contributo ter ajudado o vencedor, ou talvez pelo autor do programa ser um insigne filho da blogosfera portuguesa – blogosfera? Filho? Mãe? África. Mãe África!
Agora sim Francisco! A partir do próximo ano esse(a) que se queixava da falta de um programa sobre livros na Rádio e na TV – à guisa dos saudosos G.N.R. dos anos 80 – passará a ter razão e, decerto, reiterará com toda a soberba esse queixume estrídulo sem acção reparadora para que ele deixe de existir como tal: a costumeira lamúria resignada.
Tal com disse aqui, na caixa de comentários, ao Sérgio Lavos, hoje sinto-me evangélico-bíblico – pronto, cedo, talvez um trombeteiro apocalíptico:
Em boa verdade vos digo irmãos, este país é uma vergonha!
Soube pelo Eduardo Pitta, via o seu blogue Da Literatura, que o «programa Livro Aberto, de Francisco José Viegas, (...) vai acabar.» E eu que já preparava uma lista dos 10+ nas áreas de ficção – nacional e estrangeira – e de não-ficção para, à semelhança do ano anterior, promover o melhor livro editado em língua lusa no nosso querido Portugal durante o ano que agora finaliza.
Curiosamente, no celebérrimo evento da Fnac “Dia e Noite do Aderente” – não do papel, mas do cliente fiel –, que se realizou no passado dia 30 de Novembro, desloquei-me à loja do GaiaShopping – mais arejada e menos movimentada que as restantes no Grande Porto – e aproveitei para comprar livros, CD’s e DVD’s para oferecer no Natal, com um desconto garantido de 10% sobre o preço de venda ao público. Um dos livros que mais ofereci nos últimos tempos foi o sensacional romance contrafactual de Philip Roth “A Conspiração contra a América”. Desta vez, e para não fugir à regra, lá saiu mais um “Nunca Me Deixes” do Ishiguro – este sim, o livro que mais ofereci desde que me foi facultado poder aquisitivo – e mais uma Conspiração de Roth. Este último tinha a particularidade de trazer uma cinta que o envolvia, na qual se poderia ler uma frase alusiva à eleição, pelos espectadores do programa “Livro Aberto”, como a melhor obra estrangeira de ficção do ano 2005 . Para ser sincero, não sei porquê, senti uma espécie de júbilo eminentemente pessoal – vaidade ou altruísmo? Talvez pelo meu contributo ter ajudado o vencedor, ou talvez pelo autor do programa ser um insigne filho da blogosfera portuguesa – blogosfera? Filho? Mãe? África. Mãe África!
Agora sim Francisco! A partir do próximo ano esse(a) que se queixava da falta de um programa sobre livros na Rádio e na TV – à guisa dos saudosos G.N.R. dos anos 80 – passará a ter razão e, decerto, reiterará com toda a soberba esse queixume estrídulo sem acção reparadora para que ele deixe de existir como tal: a costumeira lamúria resignada.
Tal com disse aqui, na caixa de comentários, ao Sérgio Lavos, hoje sinto-me evangélico-bíblico – pronto, cedo, talvez um trombeteiro apocalíptico:
Em boa verdade vos digo irmãos, este país é uma vergonha!
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