Hoje, à hora do almoço, Andrew Motion, presidente do júri do Booker Prize 2010, anunciou a habitual lista dos seis romances finalistas, candidatos a receber o mais prestigiado galardão a premiar uma obra de ficção de língua inglesa publicada originalmente na Commonwealth ou na Irlanda.
Peter Carey consta da lista, curiosamente com o único romance de entre os restantes finalistas que até agora teve o privilégio de ser editado em Portugal (Gradiva), Parrot e Olivier na América (Parrot and Olivier in America), um pretendente a calhamaço com quase quinhentas páginas; uma comédia, por vezes picaresca, sob um pano do fundo dramático e sério da liberdade e da democracia na América, que retrata as relações entre Alexis de Tocqueville e um seu criado.
Eis a lista completa de finalistas, retirados do “Booker’s Dozen” anunciado em finais de Julho:
E assim vão as glórias do mundo, eu, um luso radicado na lusitana imundície, com longas e felizes escapadelas por outros reinos da Ibéria, que até nem aprecia muito o autor australiano, não poderia deixar de manifestar a minha raiva – vá lá, comedida, já que se trata apenas de um prémio, e um bom leitor ou entendido do assunto literário jamais deverá render-se a essa coisa kitsch de prémios, meras sinecuras diletantes – pela não presença, nem sequer na dúzia de frade anterior de dois excelentes romances ingleses publicados este ano: Solar de Ian McEwan e A Viúva Grávida (The Pregnant Widow) de Martin Amis.
Há quem diga, usando a técnica futebolística de caracterização dos fenómenos, sejam eles de que índole for, é apenas o Booker in Motion.
Peter Carey consta da lista, curiosamente com o único romance de entre os restantes finalistas que até agora teve o privilégio de ser editado em Portugal (Gradiva), Parrot e Olivier na América (Parrot and Olivier in America), um pretendente a calhamaço com quase quinhentas páginas; uma comédia, por vezes picaresca, sob um pano do fundo dramático e sério da liberdade e da democracia na América, que retrata as relações entre Alexis de Tocqueville e um seu criado.
Eis a lista completa de finalistas, retirados do “Booker’s Dozen” anunciado em finais de Julho:
- Peter Carey, Parrot e Olivier na América (ed. port. Gradiva; Parrot and Olivier in America)
- Emma Donoghue, Room
- Damon Galgut, In a Strange Room
- Howard Jacobson, The Finkler Question
- Andrea Levy, The Long Song
- Tom McCarthy, C
E assim vão as glórias do mundo, eu, um luso radicado na lusitana imundície, com longas e felizes escapadelas por outros reinos da Ibéria, que até nem aprecia muito o autor australiano, não poderia deixar de manifestar a minha raiva – vá lá, comedida, já que se trata apenas de um prémio, e um bom leitor ou entendido do assunto literário jamais deverá render-se a essa coisa kitsch de prémios, meras sinecuras diletantes – pela não presença, nem sequer na dúzia de frade anterior de dois excelentes romances ingleses publicados este ano: Solar de Ian McEwan e A Viúva Grávida (The Pregnant Widow) de Martin Amis.
Há quem diga, usando a técnica futebolística de caracterização dos fenómenos, sejam eles de que índole for, é apenas o Booker in Motion.