IX
[Respigado algures]
[Respigado algures]
«…outros morrem; mas eu sou / Outro; por isso não morrerei.»
Por “J. S.”
X
[Ainda por mão alheia, um comentário ao silogismo]
«Pode agradar a um rapaz. Mais tarde, aprendemos que somos esses “outros”.»
Por “C. K.” (e não, não desenha e produz roupa interior masculina.)
XI
[Oportunamente, ir-se-á falar aqui da pertinência das citações acima expostas]
Pista (para conhecedores, assunto desvelado; ocultos amores, verve do letrado):
«Fui a sombra do ampelis despenhando-se / No céu falso da vidraça; / Fui a nódoa de um tufo de cinzas – e / Vivi sempre, fluí, no céu reflectido.»
Por “J. S.”
XII
[o Outro]
[o Outro]
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Mário de Sá-Carneiro, «7» (1914)
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