quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Palavras a menos

Manuel PinhoO que o Ministro Pinho se esqueceu de dizer a propósito da tentativa de captação dos recursos chineses para investimento em Portugal (ao contrário do popularucho Sparks, estas não são as Palavras Que Nunca Te Direi):

“… Para além disso, há sempre a hipótese de V. Exas. poderem vir a beneficiar de fundos comunitários atribuídos pelo estado português e encerrarem a produção assim que o período de isenção fiscal terminar. Saem melhor do que entraram!
Por outro lado, nunca ficará de fora a hipótese de um suborno a um autarca, ou de uma pequena (grande) fuga aos impostos, ou de uma negociata qualquer com um banco de investimentos que zelosamente lavará o vosso dinheiro… A justiça lá é lenta. Com um bom escritório de advogados, com um bom emprego das medidas dilatórias que o intricado das leis nacionais permite e uns conhecimentos numa entidade invisível (também conhecida por Arquivadoria) os casos nem chegam à barra. E depois… Depois, há a figura da prescrição, se outros meios faltarem.
V. Exas., por mera curiosidade, acaso não pertencem à Maçonaria? À Opus, então?”

2 comentários:

Anónimo disse...

"... E crianças trabalhadoras também não faltarão. Há-as mais na televisão, nos teatros e nas passerelles, mas também as há escondidinhas em famílias com os supra(ex)citados salários, sem escolaridade, mas com bom corpo para o dar ao manifesto. Antes isso que andar a roubar porque também no meu tempo – embora não tenha sido o meu caso –, se começasse a trabalhar sem que um único pêlo nos invadisse a cara." Ruca

Anónimo disse...

and so on! :) O que ainda falta!
Beijos