…apareceu o Público, com edição impressa à borla e com “P” num vermelho garrido como que a alardear uma fúria incontida. Espera-se que a circunspecção de tons cinzentos, que outrora lhe conferiram eminência jornalística, não caminhe para o sensacionalismo aberrante praticado pelos seus congéneres: diz que é uma espécie de evolucionismo.
De resto, talvez uma infelicidade, porventura um enorme equívoco, ou até, quem sabe, um pequeno gracejo do Sr. Engenheiro, o segundo caderno foi baptizado com um arrepiante “P2”. Para os mais atentos a designação “P2” é sinónimo da loja maçónica “negra” italiana “Propaganda Due” que aterrorizou o país e que, segundo se diz, esteve ligada ao escândalo da insolvência do Banco Ambrosiano e ao consequente assassinato, disfarçado de suicídio, em Londres do seu presidente Roberto Calvi, cujo IOR, mais conhecido como Banco do Vaticano, era o principal accionista.
Em suma, um infeliz acaso.
De resto, talvez uma infelicidade, porventura um enorme equívoco, ou até, quem sabe, um pequeno gracejo do Sr. Engenheiro, o segundo caderno foi baptizado com um arrepiante “P2”. Para os mais atentos a designação “P2” é sinónimo da loja maçónica “negra” italiana “Propaganda Due” que aterrorizou o país e que, segundo se diz, esteve ligada ao escândalo da insolvência do Banco Ambrosiano e ao consequente assassinato, disfarçado de suicídio, em Londres do seu presidente Roberto Calvi, cujo IOR, mais conhecido como Banco do Vaticano, era o principal accionista.
Em suma, um infeliz acaso.
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