terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Mais uma…

E de que maneira!
Desta feita foi a Universidade Independente:
«Tráfico de diamantes, fraude fiscal e falsificação de assinaturas e de documentos na Universidade Independente (UNI), em Lisboa, estão a ser investigados pela Polícia Judiciária.» [in
Correio da Manhã, 27/02/2007]

Mas já foram outras, umas com
casos já julgados em forma de rato parido por uma prometedora e incomensurável montanha, outras caíram no olvido do imbricado da Arquivadoria-Geral da República e outras ainda caminham de negação em negação.

Porém, em jeito de prognóstico, uma vez mais o Apito Dourado tudo ofuscará, como convém à súcia das correntes subterrâneas do crime de colarinho branco em Portugal. Aliás, a impunidade – que resulta na obnubilação das relações perigosas entre estas instituições, o poder político e judicial, partidos, seitas, bancos financiadores e agentes representantes de interesses imobiliários – tem sido o seu melhor predicado.

Apetecia-me terminar este com um kizomba, mas venceu uma vontade inaudita de trautear um sambinha (talvez em tom de modinha) nesta vasta e multicolor Aquarela que contrasta, e muito, com o branco dos colarinhos:
«Brasil, terra boa e gostosa / Da morena sestrosa / De olhar indiscreto / O Brasil verde que dá / Para o mundo se admirar / O Brasil do meu amor / Terra de Nosso Senhor / Brasil! Brasil!» [Ary Barroso, excerto de Aquarela do Brasil]

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