quarta-feira, 2 de maio de 2007

The Rocket

Irrita-me esta displicência do melhor dos melhores, mas, porventura, é essa imperfeição de não dedicação exclusiva à modalidade que me leva, por vezes, a endeusá-lo.
Ronnie O’Sullivan prepara-se para perder, e de forma copiosa, o jogo dos quartos-de-final do Mundial de Snooker frente ao escocês John Higgins.
Higgins é bom, é excepcional, todavia o desprovimento de imperfeições de pendor suicida aborrece-me.
O’Sullivan é capaz do melhor e do pior. Embolsa bolas perfeitamente inacreditáveis, falha tacadas longas com bolas directas para o buraco e, ainda por cima, como diz o maradona, põe-se a jeito com defesas paupérrimas.
Depois de na primeira ronda aniquilar o desgraçado do chinês Junhui – que The Rocket já havia posto a chorar
na final do Masters em Janeiro deste ano – com um expressivo 10-2 – à melhor de 19 partidas –, calhou-lhe em sorte o (naturalmente) oxigenado e arrogante australiano – a nova coqueluche, segundo dizem e eu não reitero – Neil Robertson. O’Sullivan depressa chegou às 9 partidas vencidas em 13 necessárias, para depois deixar aproximar o arrogante imberbe.
Mais logo, The Rocket deixará, decerto, o Crucible Theatre… devem esperá-lo umas partidas de pool – o nosso comum jogo de bilhar – nos Estados Unidos…

3 comentários:

Anónimo disse...

André, está a ser um campeonato do caraças!!!

Anónimo disse...

É verdade. E apesar do jogo escorreito do Higgins, o Murphy está imparável. Há pouco (contra o Selby) meteu bolas perfeitamente inacreditáveis. E aquela recuperação frente a Stevens... Acho que o campeonato está para ele...

Anónimo disse...

André, na sessão de ontem o Selby facilitou muito. por vezes, nem parecia meia-final. O Murphy está mesmo concentrado.