Penumbra.
Silêncio.
A escuridão estende-se sobre o espaço. Na projecção de um feixe de luz está Alan Strang, um rapaz franzino de dezassete anos, veste jeans e uma camisola. À sua frente, o cavalo Nugget. A pose de Alan revela contornos de uma grande ternura: a sua cabeça está apoiada no ombro do cavalo, as suas mãos estendendo-se afagam-lhe a cabeça.
O cavalo, por sua vez, acaricia o seu pescoço.
A chama de um isqueiro surge no escuro. As luzes acendem-se de forma lenta sobre o círculo que se forma. Do lado esquerdo, na frente de cena, Martin Dysart está a fumar. Um homem já nos seus quarenta.
[Tradução livre, AMC]
Eis o início de cena de Equus (ver aqui a apresentação), a estrondosa e polémica peça de teatro escrita por Peter Shaffer em 1973, o autor da famosa peça Amadeus – levada a cena em Portugal pela Seiva Trupe há cerca de quatro anos, com António Reis no papel de Antonio Salieri – que esteve na origem do excepcional filme de 1984 de Milos Forman, havendo arrecadado 8 Oscares da Academia (11 nomeações) e 4 Globos de Ouros (6 nomeações) entre os quais o de Melhor Argumento Adaptado (Óscar) e de Melhor Argumento – Filme (Globo de Ouro) escrito pelo próprio Shaffer. O dramaturgo inglês conquistou o Tony Award em ambas as peças: melhor peça de teatro do ano.
Ao que parece Harry Potter (Daniel Radcliffe) personificará, no palco do Gielgud Theatre em Londres, o jovem e perturbado, cegador de cavalos, Alan Strang, que o Eduardo expôs em toda a sua impudica e bacamártica proporção, pasmo que só foi agravado pelo estado eventualmente hibernativo do corcel perante a algidez do proscénio.
Aqui, na imagem, deixo o reverso da medalha, menos desmesurada, porém mais encantadora.
Silêncio.
A escuridão estende-se sobre o espaço. Na projecção de um feixe de luz está Alan Strang, um rapaz franzino de dezassete anos, veste jeans e uma camisola. À sua frente, o cavalo Nugget. A pose de Alan revela contornos de uma grande ternura: a sua cabeça está apoiada no ombro do cavalo, as suas mãos estendendo-se afagam-lhe a cabeça.
O cavalo, por sua vez, acaricia o seu pescoço.
A chama de um isqueiro surge no escuro. As luzes acendem-se de forma lenta sobre o círculo que se forma. Do lado esquerdo, na frente de cena, Martin Dysart está a fumar. Um homem já nos seus quarenta.
[Tradução livre, AMC]
Eis o início de cena de Equus (ver aqui a apresentação), a estrondosa e polémica peça de teatro escrita por Peter Shaffer em 1973, o autor da famosa peça Amadeus – levada a cena em Portugal pela Seiva Trupe há cerca de quatro anos, com António Reis no papel de Antonio Salieri – que esteve na origem do excepcional filme de 1984 de Milos Forman, havendo arrecadado 8 Oscares da Academia (11 nomeações) e 4 Globos de Ouros (6 nomeações) entre os quais o de Melhor Argumento Adaptado (Óscar) e de Melhor Argumento – Filme (Globo de Ouro) escrito pelo próprio Shaffer. O dramaturgo inglês conquistou o Tony Award em ambas as peças: melhor peça de teatro do ano.
Ao que parece Harry Potter (Daniel Radcliffe) personificará, no palco do Gielgud Theatre em Londres, o jovem e perturbado, cegador de cavalos, Alan Strang, que o Eduardo expôs em toda a sua impudica e bacamártica proporção, pasmo que só foi agravado pelo estado eventualmente hibernativo do corcel perante a algidez do proscénio.
Aqui, na imagem, deixo o reverso da medalha, menos desmesurada, porém mais encantadora.
1 comentário:
Pecatto contiuarmos nas mais pequenas coisas a preferir a maldicêcia de salieri à inabalável imortalidade do génio de Wolfgang Amadeus MOZART. saudações teatrais ap
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