sexta-feira, 16 de março de 2007

Este caro prazer – II

Eis a condição necessária e suficiente: edição em 2007.
Eis o número real: Cento e setenta e sete com trinta e quatro*.
Eis a pequena lista que originou o número e que previamente satisfez a condição sine qua non:

  • Amos Oz, Uma História de Amor e Trevas (Asa)
  • Bernard-Henri Lévy, Vertigem Americana (Asa)
  • Colm Tóibín, O Mestre (Dom Quixote)
  • Enrique Vila-Matas, Doutor Pasavento (Teorema)
  • Flannery O’Connor, Sangue Sábio (Cavalo de Ferro)
  • Frederico Lourenço, Valsas nobres e sentimentais (Cotovia)
  • Geraldine Brooks, O Idealista (Asa)
  • Henrique Fialho, Estórias Domésticas (Ovni)
  • João Tordo, Hotel Memória (Quidnovi)
  • Joseph Mitchell, O Fundo da Baía (Ambar)
  • W. G. Sebald, Vertigens (Teorema)
    (e a procissão ainda vai no adro: estamos ainda no 1.º trimestre de 2007 e já se anunciaram umas edições que, de todo, não perderei.)

Eis algumas considerações:
Nela não entra o novo livro do
Eduardo Pitta, Intriga em Família (Quasi), que já consta da lista de livros que indispensavelmente terei de comprar, apenas porque ainda não tem preço definido pela editora.
Depois, há vida para além da condição inicial, apenas aqui exposta para efeitos dramáticos, uma vez que há livros de anos anteriores – principalmente de 2006 – que já constam da lista mas não houve disponibilidade – apelo aqui a uma restrição sinonímica – para os adquirir.
Finalmente, há os clássicos em vias de extinção – ou mesmo extintos – em Portugal que constam de um sem número de encomendas, espalhadas por um número assinalável de livrarias e alfarrabistas com possibilidades de comércio no ciberespaço, que aguardam a existência física para que se proceda a umas vergastadas pecuniárias nos meus depauperados cartões de crédito.

(já nem falo sequer das deslocações às livrarias madrilenas que, por motivos académico-laborais, são bastante frequentes, ou então, apesar da resistência, da tentação da Amazon & C.ª para aquisição de livros em língua inglesa: até quando aguentarei sem ler Gravity's Rainbow ou The Adventures of Augie March).

*Euros.

(continua)

Adenda (15:58): a cifra (número real) é a preços Fnac, isto é, já inclui 10% de desconto sobre o preço do editor.

4 comentários:

Anónimo disse...

e o tempo André? eu falo esta contabilidade mas é com o tempo. não que seja rica, longe disso, mas o tempo, as horas, são o meu factor limitante. que número para tudo o que nos falta ler?

precisávamos de ser imortais

Anónimo disse...

é um deleite vir a este Blog, alegra-me a existência do gabinete ministerial...

Anónimo disse...

Já por diversas vezes pensei nessa tão necessária imortalidade.
Quanto ao tempo, Mónica, é precisamente sobre ele que versará o 3.º ou 4.º capítulos (ainda não me decidi, apesar de já estar escrito, se incluo outro de permeio)
Obrigado, Luís. E que gabinete é esse?

Anónimo disse...

Quase todos também na minha lista. O dinheiro é problema, sim, mas o mais valioso é o tempo. Tantos livros, tão pouco tempo...