Vai animada, dentro dos limites que o bom senso clubista permite, esta pequena charla entre o Rui e o Luís, respectivamente, um lagarto atacado de uma indómita simpatia pelo tricolor da Reboleira e um lampião que, qual Gregor Samsa propenso ao mundo vegetal, se metamorfoseou numa melancia, à qual não escapam as inevitáveis pevides potencialmente asfixiadoras.
O mote foi dado pelo Luís ao envergar uma camisola de tom verde num evento público – que penso ter sido este – o que proporcionou um momento de fina ironia ao esverdeado Rui.
Eu confesso que, apesar da simpatia tricolor que me irá assolar no decurso desta semana com culminância na próxima segunda-feira – e se fora metaforizado num qualquer vegetal, entalar-me-ia pelas eventuais sementes de destruição deixadas pelos rapazes da Amadora em solo supostamente Invicto –, entendo a dolorosa, porém breve, transmutação do Luís apelando à minha memória de outras épocas, onde as conveniências me faziam aproximar de terreno inimigo.
Contudo, duvido que ambos carreguem um fardo superior ao meu, desde que há quase dez anos resolvi enclausurar-me numa vida a dois, sendo a contraparte de verdes simpatias, facto que foi agravado pela lagartização que, por reacção ao fanatismo draconiano deste que vos escreve, se aproxima perigosamente dos limites do tolerável no que se refere aos deveres conjugais de zelo e de respeito mútuo.
Não sei se se trata de um indício para o que poderá ocorrer nas lides futebolísticas do próximo fim-de-semana, mas o evento produzido pela Guerra & Paz – e que bem fica neste texto a denominação da editora de Manuel Fonseca – a que ambos se referem, tratou da apresentação de um livro de um reputado benfiquista e que foi apresentado quer no Porto, quer em Lisboa, por dois ilustres representantes da causa azul e branca.
O mote foi dado pelo Luís ao envergar uma camisola de tom verde num evento público – que penso ter sido este – o que proporcionou um momento de fina ironia ao esverdeado Rui.
Eu confesso que, apesar da simpatia tricolor que me irá assolar no decurso desta semana com culminância na próxima segunda-feira – e se fora metaforizado num qualquer vegetal, entalar-me-ia pelas eventuais sementes de destruição deixadas pelos rapazes da Amadora em solo supostamente Invicto –, entendo a dolorosa, porém breve, transmutação do Luís apelando à minha memória de outras épocas, onde as conveniências me faziam aproximar de terreno inimigo.
Contudo, duvido que ambos carreguem um fardo superior ao meu, desde que há quase dez anos resolvi enclausurar-me numa vida a dois, sendo a contraparte de verdes simpatias, facto que foi agravado pela lagartização que, por reacção ao fanatismo draconiano deste que vos escreve, se aproxima perigosamente dos limites do tolerável no que se refere aos deveres conjugais de zelo e de respeito mútuo.
Não sei se se trata de um indício para o que poderá ocorrer nas lides futebolísticas do próximo fim-de-semana, mas o evento produzido pela Guerra & Paz – e que bem fica neste texto a denominação da editora de Manuel Fonseca – a que ambos se referem, tratou da apresentação de um livro de um reputado benfiquista e que foi apresentado quer no Porto, quer em Lisboa, por dois ilustres representantes da causa azul e branca.
2 comentários:
eh! eh! eh!
Isto merece referência na próxima postagem sobre as abóboras verdes por fora e vermelhas no coração.
Um abraço
O problema, Luís, é que por mais que tente encontrar no mundo, para além do firmamento e das suas reverberações no mar, não encontro nada azul por dentro com uma leve pátina de vermelho ou verde. :)
Abraço
Enviar um comentário