O homem de cabelo branco e o Sr. Francisco Costa – como hoje nos foi apresentado – acabaram de vender uma maçã podre por onze milhões de euros, a que acresce uma promissora maçã, porém ainda verde, humanizada em Coelho.
Mas até no podre se descobrem novas virtudes, para além do rico húmus que mata de imediato a fome da terra estéril, é de cautela guardar-se uma boa talhada da rejeitada maçã (25%), por muito deplorável que seja o seu pútrido estado; não vá o tempo e a humidade nortenha transformar em pomar o que se rejeitou por bichado.
Assim se vão calando as vozes da possível sedição, ficando Francisco Costa a enxertar o jovem bacelo com homens de boa casta, para que a podridão não se alastre (é esta a futura Blimunda leonina, de cenho franzido, jejuando pela manhã, apanhando o bicho antes que roa a maçã, assim lhe tragam o pão ao fim da matina) e o do cabelo branco, que no vai e vem do imaculado e compassivo mundo da banca, vai carregando o alforge repleto de virtudes para afastar a corrupção das almas, repetindo sempre que necessário uma nova histrionia: Johnny Rotten, never (after all, he is an antichrist), tal como outro, nome de santo e de Papa, era forever.