quinta-feira, 13 de abril de 2006

Eu, pecador me confesso!

Não, não fujo aos impostos, os outros fogem – e de que maneira! – por mim!
Se conduzo em excesso de velocidade? Não... digo!
No entanto, sou um pecador. Um bastardo de um neo-pecador.
Ora bolas, já não me bastava o pesado fardo do pecado original com o qual os meus luxuriosos pais me resolveram carregar à nascença – obscenos! – e houve um espírito de luz que me soprou que de facto sou um pecador porque escrevo estas palavras!
Não porque elas sejam injuriosas ou sacrílegas, mas porque o acto de composição deste texto me incrimina pelo tempo despendido inutilmente.
Neste momento sinto essa duplicidade que me atulha o cérebro de sinapses contraditórias. Por cada letra que acrescento a este texto, menos uma letra leio dos cinco livros do Pentateuco, dos Actos dos Apóstolos, da Epístola de S. Paulo aos Coríntios.
Assim sendo, vou publicá-lo antes que o cúmulo da penitência, transitado em confidência, me enclausure no coração das trevas a ler o Apocalipse – não de Conrad – de S. João Evangelista.
O Horror!

Nota: Ler a notícia aqui, mesmo sabendo que ireis pecar, irmãos!

Haja Fé!

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