terça-feira, 14 de março de 2006

Quem ri por último…

O Compasso e o EsquadroQuem ainda não leu o livro de Dan Brown “O Código Da Vinci”?
Um artigo da revista britânica
The Economist, de Junho de 2005, sentenciava que aqueles que ainda não o leram, pertenceriam, por certo, a uma das três categorias seguintes que, como ficou claro, são mutuamente exclusivas:
  1. Insuportavelmente intelectual;
  2. Completamente iletrado;
  3. Vive em Marte.

Majestade e fleuma britânicas à parte, o famoso Código malhava, sem dó nem piedade, na prelatura pessoal do Papa, que dá pelo nome de Opus Dei, e discorria sobre a existência de uma eventual organização secreta que esconderia algo que, se revelado, abalaria o mundo cristão.
Brown edificou o seu romance a partir da eterna história da luta de contrários. Porém ao incluir a Opus Dei – a qual, inclusivamente, dispunha de um numerário albino, de nome Silas, pronto a matar pela causa – esqueceu-se da Maçonaria e introduziu o denominado Priorado do Sião, embora essa organização esotérica estivesse próxima do processo de iniciação e do rito maçónicos.
Hoje, no Britain’s High Court – onde decorrem as audiências da queixa por plágio apresentada pelos autores Michael Baigent e Richard Leigh contra Dan Brown – o autor norte-americano depôs pela primeira vez e afirmou que houve uma razão para não incluir a Maçonaria (fonte: edição de hoje do
NYT):
«I decided to shelve the Masons for another day

Afinal, pedreiros e sinos, aventais e compassos, pentagramas e folhas de acácia, também irão ser escrutinados pelas teorias brownianas, mais cedo do que se poderá imaginar.

E vá-se lá saber para que lado cairá o Pêndulo

2 comentários:

Anónimo disse...

A Maçonaria ficou para o próximo livro...

Anónimo disse...

Tenho o azar de ter de conviver com essa gente abominável do avental.
Nunca li o Dan Brown nem faço questão, os recursos são escassos e temos de os investir de forma a maximizar o proveito ou a utilidade marginal do consumo.